Acusa o Instituto Camões, que impôs a medida, de ter praticado um acto discriminatório susceptível de minar a sua neutralidade e o mister que é o seu de promover a língua portuguesa.

J Batila fora convidado a participar na conferência, comoorador, pelo CEPB da Universidade de Lyon-II. O tema que lhe competia abordar tinha por título “A situação actual em Cabinda, parte integrante da lusofonia”.

O Instituto Camões, uma das entidades financiadoras da conferência, impôs a exclusão de J Batila, como condição para manter o seu apoio; alegou “razões diplomáticas”. Em carta a Vitorino Pereira, director do CEPB, J Batila considera a diligência do Instituto Camões como reflexo do “casamento do MPLA com o Governo português”.

Fonte: Africa Monitor