Luanda – O maior partido da oposição criticou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por ter concluído a sua visita a Angola sem uma reunião com os partidos da oposição parlamentar, após do secretário-geral da ONU lamentar por não ter reunido com oposição durante a sua visita no país. UNITA, insistiu, dizendo que foi "autoridade insuficiente".


Fonte: VOA

alcides sakala falando.jpg - 13.31 Kb"Faltou-lhe autoridade suficiente para impôr a sua agenda" nas discussões preliminares para a organização da visita, disse Alcides Sakala, porta-voz do partido do Galo Negro, à Voz da América.


Sakala considerou "infeliz", a declaração de Ban Ki-moon à saída de Luanda, em que disse: "Encontrei-me com o presidente do parlamento e esperava também ter tido oportunidade de me encontrar com os líderes parlamentares, incluindo da oposição. A minha mensagem para eles é que desempenham um importante papel no fortalecimento da democracia".


O porta-voz do Galo Negro dfisse que os partidos tentaram que o encontro se realizasse e "conclui-se que governo angolano impôs a sua agenda e tudo fez para que este encontro com a oposição, particularmente com a UNITA, não tivesse lugar".


Noutras ocasiões, disse Sakala, "felizmente a chanceller Merkel conseguiu fazer com que encontro entre ela e o nosso presidente Samakuva tivesse lugar, assim como o Dr. Cavaco Silva" porque na negociação dos preparativos "impôs-se que efectivamente que essas personalidades pudessem ver os partidos da oposição".


A UNITA pretendia sublinhar a Ban Ki-moon "a necessidade de ONU desempenhar um papel ainda mais importante nesta fase de transicão, numa altura em que há defice sobre os grandes desafios da governação, transparência e democraticidade", disse Sakala. "Ao furtar-se a este encontro ficou com uma visão muito limitada" dos grandes desafios que Angola enfrenta, rematou o porta-voz da UNITA.