Lisboa -  O Tribunal Provincial de Benguela que julga o dirigente da OMUNGA, Jesse Lufendo e dois jovens (Hugo Kalumbo e David)  presentes na manifestação de sábado (10), no largo do arco,   está    em vias de absolve-los por falta de provas que correspondam as acusações levantadas contra si.


Fonte: Club-k.net

Por falta de provas por parte da polícia

Os três jovens (na foto tirada na DPIC), teriam inicialmente sido presos por crime de  “arruaças” segundo  declarou em conferencia de imprensa,  o director da ordem publica na província, superintendente-chefe Carlos Mota. Porem posto em tribunal, o governo de Benguela alterou a  queixa passando a ser  “crime de injurias as autoridades” que segundo a participação,  arremessaram pedras aos agentes da policia que queriam apenas impedir que a manifestação se  realizasse por ter sido proibida pelo governo de Benguela.

 

No dia 13, audiência de julgamento durou 8 horas. Começou as 16 horas e terminou 23Horas e 30m.  Não obstante, a policia não ter conseguido provar o arremesso das predas contra os seus efectivos, a detenção dos jovens visou concretamente   impedir e desencorajar eventuais onda de manifestação na província.


Jesse Lufendo (no centro da foto), o rosto mais visível encontrava-se no local na qualidade de repórter da brigada de jornalistas da OMUNGA, que goza do estatuto de membro observador da comissão dos direitos humanos da União Africana.  O caso mais caricato é o do jovem David. O mesmo passava com a sua motorizada  nas mediações da manifestação e ao parar para tentar  perceber o que  estava acontecer   acabou sendo arrastado pela policia.  Já o jovem Hugo Kalumbo é o líder da manifestação reconhecido pela juventude pelo  seu poder de mobilização (de camisola branca na foto). 

 

De recordar que  no dia 13, a Sala do Tribunal Provincial de Benguela esteve lotada com a presença de  jornalistas,Actvistas civicos,  agentes do SINSE  e um aparato policia armados aos  dentes.  Os jovens tem como advogados, David Mendes e Francisco Viena, líder do Bloco Democrático naquela província.