Luanda  - A Rádio Despertar está a ser alvo de criticas em círculos da comunicação social  pela  praticas de censura as acções políticas que envolvem a coligação do  ex- líder da bancada parlamentar da UNITA, Abel Chivukuvuku.


Fonte: Club-k.net


Franco Marcolino NhanyNo passado dia 14 de Março, por ocasião do lançamento da coligação CASA, esta emissora comercial  despachou cinco jornalistas para cobertura do evento.  De regresso aos estúdios e a  margem dos preparativos do noticiário da tarde, a direção da  rádio  recusou passar o discurso de Abel Chivukuvuku. Citou apenas trechos que foram lidos pelo jornalista que apresentou o jornal e de seguida passaram a  reação do porta-voz do partido, em torno da saída do antigo conselheiro político de Jonas Savimbi.


A 16 de Março, os funcionários levantaram o assunto da censura a margem de uma reunião de pauta, onde  mostraram  o seu descontentamento a cerca do trabalho que não foi ao ar respeitante a  reportagem ligada a renuncia  de um grupo de figuras da UNITA, liderados pela ex- Presidente da LIMA,  Odeth Ludovina e Carlos Morgado, antigo medico de Savimbi.


Na terça-feira (20), a emissora  voltou a recusar a passar ao ar uma reportagem respeitante ao anuncio do congresso da coligação CASA, marcado para 3 a 4 de Abril.


É identificado como promotor  da censura, Franco Marcolino Nhany (na foto), o secretario da comunicação e marketing da UNITA,  que esta na dupla função de Director-Geral da Radio Despertar.


As praticas de censura desta emissora  começou a vir a publico quando em Junho de 2008, o Jornalista Jorge Eurico teceu por escrito uma analise comparando o comportamento dos responsáveis da UNITA ao que os dirigentes do MPLA, fazem nos órgãos de comunicação do estado. A analise do profissional publicada no Noticias Lusofonas tinha como titulo “A UNITA fez o mesmo ou pior do que o seu congénere MPLA