Luanda – As experiências adquiridas pelas mulheres angolanas durante a luta de libertação nacional e dos vários contactos com o movimento feminino internacional impulsionaram a sua participação massiva nas várias tarefas de âmbito político, social e económico.


Fonte: Angop


Experiência das mulheres angolanas reconhecida em colóquioSegundo Joana Lino, entre 1974 e 1975, a mulher angolana participou em massa no mercado de trabalho, na educação, na saúde, entre outras áreas, criando novas exigências para o surgimento de políticas públicas adequadas.


Por exemplo, até a indepedência mais de 85 porcento da população era analfabeta, na sua maioria mulheres, mas com campanhas iniciadas em 1976 a adesão feminina foi massiva, pois, todos queriam aumentar os seus conhecimentos.

 

Acrescentou que esta explosão foi fruto também do empenho de José Eduardo dos Santos, então ministro do plano, que incentivou os jovens a aumentarem os seus conhecimentos técnicos e científicos, para a sua participação na reconstrução nacional


Nesta altura, sublinhou, inúmeros rapazes e raparigas foram enviados a vários países para se formarem e hoje alguns deles têm importantes responsabilidades nos sectores da vida nacional.


Falando em colóquio, a prelectora afirmou que a trajectória do Presidente angolano influenciou claramente no fomento da participação das mulheres na vida da nação e, sobretudo, na melhoria da sua condição jurídica e social.


“Começo por referir a participação da mulher nos órgãos de tomada de decisão, que para nós, ainda continua sendo um assunto por vezes não abordado com a justeza que merece”, salientou.