Paris - Venho humildemente manifestar publicamente a minha solidariedade e a minha adesão ao projecto CASA e depositar o meu Voto de Confiança ao Abel Chivukuvuko, o Homem Providencial capaz de virar a página de Angola e renovar a certeza de dias melhores para os angolanos.

Felix Miranda junta-se a Chivukuvuku

Infelizmente e por obrigações familiares não me será possível participar ao Congresso, encontro-me no exterior do país. Mas, por intermédio das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação estou em contacto permanente com William Tonet e Abel Chivukuvuko através dos quais me asseguro do desenrolar do projecto. Eu, a JDD – Justiça Democracia e Desenvolvimento, angolanos residentes em França e muitos anónimos, estamos solidários com a CASA, por ser essencialmente um projecto de ordem cívico-social abrangente, reconciliador, unificador e em defesa dos Direitos Humanos e dos Cidadãos angolanos.


Eis algumas das razões


1 - Angola está refém do passado histórico e os angolanos prisioneiros de políticas revolucionárias e comunistas retrógradas, portanto extemporâneas. Disse o Dervixe: “Cada etapa de luta exige um pensamento adequado”. Nesta linha de pensamento, constatamos que o Status-quo político-governamental actual, encoraja iniciativas análogas à da CASA. Certo, a sociedade angolana avança, mas com a cara virada para trás e sem as impressões digitais do angolano.

 

Não conspiramos a nossa história, nem crucificamos seus heróis vivos e mortos. Não é este o propósito, pois somos igualmente protagonistas da página que se vem escrevendo desde o 25 de Abril de 1974. Entretanto, é chegada a hora de unirmos esforços e inteligências e avançarmos céleres, mas com os olhos fitos para o futuro, os pés bem assentes na terra que nos viu nascer e depositar toda a confiança à Nova Geração de dirigentes, com Novas ideias; Novas energias; Novos métodos de trabalho; Espírito empreendedor e dotados de uma visão mais científica e progressista dos novos tempos, propensa à Boa-governação, assente nos princípios republicanos, com vista a transformar seguramente “Angola num país modelo e os angolanos num povo forte, exemplar e respeitado na África e no mundo.”


Cada um de nós tem o direito de ser feliz. É o que recomenda o decreto natural das leis de Deus. Para tal, a premissa primeira é ser Livre. O mesmo decreto adverte que ninguém nasceu com os poderes de suprimir a vida a quem quer que seja neste mundo.

 

 2 - O problema de Angola deixou de ser político-ideológico e passou a ser eminentemente económico-social.


 Ontem nos batemos pela independência de um país (Angola) e pela libertação de um povo (Angolano). Estávamos separados, hoje estamos juntos no mesmo combate pela justiça social e pelos direitos inalienáveis do Cidadão Angolano_ o Soberano, que começam pela conquista da Liberdade intangível. Isto quer dizer, ao contrário de ontem, independentemente dos nossos ideários partidários e ideológicos, pugnamos pelo bem-estar social global, sem qualquer discriminação.

 

3 – Por outras palavras, queremos dizer: o problema “Angola” apresenta novos dados e novos actores, para novos desafios e novos objectivos, o que pressupõe novas propostas de soluções, tal é o itinerário empreendido pela CASA, tal é o nosso engajamento.

 

4 - Eis aqui o fundamento da razão da minha adesão, da JDD e de outras personalidades da comunidade angolana em França. Quero emprestar a minha experiência de 36 anos de luta como jovem, como estudante, como militar e activista cívico em todos os domínios, para edificação de uma Pátria onde cabe todas as micro-nações, onde a justiça seja padroeira e ninguém seja perseguido e reprimido simplesmente por confessar opiniões contrárias ou manifestar seu descontentamento.


 
5 - Com efeito, juntamente a JDD, como contributo material para a vitória, levamos à CASA um Projecto de Sociedade preponderantemente virado para a juventude, esta juventude frustrada, desesperada e desamparada, mas arguta e indómita que é massacrada todos os dias moral e fisicamente.


Contudo, tudo isso só será possível se os angolanos se fizerem dotar da arma do voto. Para que assim seja, não obstante a fraude antecipada, é indispensável que nos façamos registar.


P.U - De Félix MIRANDA, da JDD, dos benguelenses amantes da justiça e da Comunidade angolana em França, recebam o abraço patriótico e fraternal.

FIM