Luanda - Uma comitiva da direcção da UNITA esteve reunida esta quinta-feira 19 de Abril de 2012, com o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso de visita à Angola.

Fonte: Unitaeuro



http://a2.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/546358_358973314148262_100001067882439_1023495_126384440_n.jpgSegundo afirmou à imprensa o Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, o encontro serviu para passar em análise a situação do país, os processos de paz e democrático.


”Foi um encontro útil uma vez que tivemos a ocasião de apresentar os nossos pontos de vista, sobre aquilo que se está a passar no país e sobretudo naquilo que diz respeito ao processo eleitoral, em torno do qual há grande expectativa dos angolanos este ano”, disse o líder dos maninhos que se fez acompanhar pelo Vice-Presidente do Partido, Ernesto Joaquim Mulato, da Presidente da LIMA, Miraldina Olga Jamba e do Porta-voz, Alcides Sakala Simões.


Ainda sobre o processo democrático e todas as suas envolventes, a direcção da UNITA apresentou a Presidente da Comissão Europeia a sua inquietude face a decisão anunciada de não envio de observadores ao processo eleitoral angolano.


“Nós exprimimos a nossa preocupação, uma vez que nós vemos observadores a irem para toda parte do mundo menos para Angola (…) este processo não começa agora, recordo-me que em 1992 nós fizemos eleições com um grupo de 300 observadores europeus, quando a Namibia, um país com menos população teve cerca de 1.500 (mil e quinhentos) observadores”, explicou.


Isaías Samakuva disse esperar que a decisão seja revogada e Angola possa registar a presença de observadores da União Europeia nas eleições de 2012, uma vez que a EU fez recomendações nas eleições de 2008 que precisam ser verificadas se foram ou não cumpridas.


“Portanto, é uma preocupação muito grande que nós exprimimos ao Presidente da Comissão Europeia e esperamos que essa decisão seja revogada e mais observadores venha para Angola verificar se as recomendações feitas nas eleições de 2008 foram cumpridas”, acrescentou.


Por motivos alegadamente financeiros, a União Europeia disse não ter condições para enviar à Angola um grande grupo de observadores, mas garantiu acompanhar as eleições angolanas através de um grupo de peritos.


O Presidente da UNITA concluiu as suas declarações aos jornalistas que cobriam o encontro que teve lugar no Hotel Epic Sana na Baixa de Luanda, sublinhando a importância de Angola para a União Europeia e o interesse que deve existir no acompanhamento do desenrolar da situação em Angola.