NOTA DE IMPRENSA N° 006/S.I.C-FLEC/2012

Paris  - A direcção política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda FLEC vem  através deste comunicado de imprensa  informar a opinião pública nacional e internacional, a sua análise sobre a situação política do território de Cabinda  e dos refugiados Cabindas  nos dois Congos.


Na verdade, o fim não justificada do estatuto de refugiado para os nativos de Cabinda anunciado para o dia 30 de junho de 2012 pelo Alto Comissariado para os Refugiados, deixa milhares  de cabindas  em situação   de ABANDONO E DE NÃO ASSISTÊNCIA  ,num vasto espaço geografico nos dois  Congo , a merce dos  serviços secretos de angola que la operam en toda impunidade, atreves de actos de torturas, seqüestro e assassinato de líderes políticos e cidadãos de Cabinda.

Os refugiados cabindas vão doravante  viver como homens  esquecidos em estado  sem direito e de nem direito, porque em nenhum lugar serão registrados como tal, e os actos desaparecimentos pura e simples  destes refugiados não poderão  serem certificadas ou tidas em conta, com  o pleno conhecimento da comunidade internacional, que passa todos esses fatos sob silêncio ....


Dentro do Território e cada dia que nos aproximamos das eleições angolanas com alto risco de violência, o quadro  de segurança não mudou e piorou ainda , com aumento  de efectivos militares e de equipamentos de guerra em quantidade e qualidade impressionante , uma situação  constantemente denunciado por personalidades civis  e outros defensores dos direitos humanos.


As acçoes  violêntas de todo o tipo aumentaram consideravelmente e a vida dos cidadãos do território se deteriorou de tal modo que atingiu os níveis críticos cujos limites nunca foram alcançados  mesmo na época da colonização Portuguêsa.


O governo de Luanda embarcou-se numa guerra cega com  acções dignos de terrorismo de Estado contra o povo de Cabinda onde ele se encontra é  em todos os níveis da sociedade, através dos assassinatos espetaculares contra os responsaveis da FLEC nos dois Congos, e nem  os ativistas cívicos  escapam dessas detenções arbitrárias, intimidações e outras ameaças , violando os seus mais direitos elementares ...


Para quebrar o impasse político expressamente criado e  imposto pelo regime de Luanda em conluio com alguns Cabinda sem escrúpulos facilmente vendiveis  e corruptíveis, a direcção política  FLEC, e seu Presidente Nzita Henriques Tiago, convencidos e ricos da sua experiencia de  que não haverá uma solução militar para o conflito que dura desde 1975,engajaram-se resolutamente e estão fortemente empenhados em dar uma chance para a paz , com a nomeação há mais de um mês a Sra. Khendhrah Silverbridge como Embaixadora para a promoção e a busca de uma solução pacífica de paz para Cabinda.


A  embaixadora apresentou, em nome do Presidente Nzita Tiago Henriques uma proposta  de paz a   Luanda, contendo os princípios de um roteiro para uma solução pacífica para o conflito, em uma carta enviado ao chefe da Casa Militar do Presidente José Eduardo dos Santos, o General Kopelipa. Proposta   que até a presente data ainda não foi respondida  oficial e/ou indiretamente pelo  governo angolano, e nehum qualquer sinal da parte  do Honorável e ilustre  "Arquiteto da Paz  angolana "


Perante o povo de  Cabinda ,quadros e intelectuais, oficiais e soldados das FAC e a comunidade internacional, saudamos aqui a coragem ,a  determinação e louvamos o trabalho dificil  iniciado pela Sra. Embaixadora Khendhrah Silverbidge reafirmar que ha quase um més desde o  seu anuncio,  a nossa proposta  para a Paz com vista Abrir o diálogo   continua de actualidade , porque apenas um entendimento e uma concertação entre Cabindas, pode  cimentar a base de um marco para  criação duma plataforma das forças vivas de Cabinda para uma apresentação crédivel e  consensual das revindicações Cabindas.


Daí a necessidade para os amigos de Cabinda e do povo  Cabindes, os povos e governantes  amantes da  paz e da justiça, as organizações de resolução de conflitos, as agências e instituições internacionais como a ONU ,União Europeia, o Comité de Paz e Segurança União africana , de trabalhar juntos  com os dirigentes  Cabindas afim de  acabar com um dos mais antigos conflitos da África Central, ofuscado pelos interesses das multinacionais, e de olhar o povo de Cabinda como seres humanos  e não como objectos sentados acima do  petróleo.

 

Nossa oferta de paz também é válido para todos os partidos políticos angolanos que não devem fazer o populismo sobre o problema de Cabinda para o período  eleitoral, mas de sensibilizar a sociedade civil angolana  da necessidade de todos os angolanos de encarar  esta oportunidade para discutir objetivamente e formular  propostas realista e respostas concretas sobre as reivindicações legítimas dos Cabindas, uma questão tão sensível que é da  tambem .  da responsabilidade de toda a sociedade angolana    A posição da FLEC que é visto por alguns analistas como "a não rejeição de uma autonomia e de  não exigência da independência" significa simplesmente que estamos apenas a procura d uma solução através do diálogo.  NÃO VAMOS RECUSAR UMA  AUTONOMIA por sermos  convencidos de que o MPLA não tem a coragem e a vontade política  de dialogar e  negociar de forma clara e honesta para encontrarmos juntos uma solução politica para a Cabinda

 

O Nosso aparente sentimento de não exigir uma  independência  antes de qualquer discussão, mostra simplesmente que não queremos colocar qualquer obstculo  ou condição perante uma  iniciativa de diálogo, a nossa coragem política nos leva a  acreditar que "tanto a  autonomia ou a  independência, o estatuto politica final ou transitorio para  Cabinda  saira  no final das negociaçoes através do diálogo, se não pelo o  cumprimento e aplicação do direito internacional pela parte da  comunidade internacional. "Para nós, este diálogo deve apenas se realizar  sem quaisquer condições prévias e ser inclusivo a todas as forças politicas de Cabinda. Qualquer controvérsia nesse sentido será nula e sem efeitopolitica para nós .


A FLEC condena energicamente a complacência da comunidade internacional a favor do governo angolano de  não exigir padrões de conduta e de governança que exigem a  outros governos em outras partes do continente, e  de responder por razão  Angola não colabora com organizações de defesa dos direitos humanos e não cumpre  quaisquer textos que é signatário?


relembramos aqui  que o povo de Cabinda como outros povos do continente, merece e deve ter direitos iguais como outros  povos de países das Nações Unidas, isto é, os mesmos direitos à vida, a proteção, ao seu meio ambiente e o respeito aos seus direitos mais básicos, e o direito inalienável de escolher seu destino.


Paris aos 3 de Maio de 2012
Pela a Direcção política da FLEC e seu Presidente
Osvaldo Franque BUELA
Secretario para Informação e comunicação