Segundo fontes do Jornal «Agora», com este número exíguo de residências, não se sabe ao certo quem serão os felizardos numa lista onde figuram mais de 80 oficias generais, entre brigadeiros, tenentes generais e generais, alguns dos quais já contemplados na primeira fase, mas por incrível que pareça têm nomes nesta nova lista.

Comentam-se, em surdina de quem a chefia do Estado-maior General, nesta segunda fase vai priorizar membros da classe de generalato, de acordo com a função de cada um na hierarquia das FAA, ao passo que os demais deverão aguardar por fases posteriores.

Esta informação não confirmada oficialmente está agitar a maior parte dos efectivos que aguardavam com ansiedade pela obtenção de uma residência no famoso «Projecto Nova Vida», onde já existem milhares de combatentes das FAA, sobretudo os ligados a Unidade de Guarda Presidencial e de outras estruturas afectas ao Ministério da Defesa.

Caso se confirme a veracidade desta informação que já circula nos corredores dos gabinetes e dos quartéis, o sonho de se comprar uma casa vai continuar adiado.

Fontes daquele periódico, referem que a situação remonta a Agosto de 2007, altura em que a Imogestin remeteu uma carta ao director do gabinete do Chefe do Estado-maior General das FAA, Francisco Pereira Furtado, a quem solicitou o envio da documentação que viabilizasse a aquisição das almejadas casas, entre vivendas e apartamentos. A compra seria paga no regime de renda resolúvel, durante 20 anos, ou seja, 240 prestações mensais.

Com efeito, foram propostas quatro modelos de casas, dois de vivendas e igual número para apartamentos, os preços alteram de 120 a 155 mil dólares para as primeiras casas, enquanto que dos apartamentos rondam entre 60 e 70 mil, com prestações mensais que variam dos 252 a 600 dólares.

Recorde-se que a segunda fase do «Projecto Nova Vida» aprovado pelo Conselho de Ministros em Novembro de 2005, conta com uma área total de 487 mil metros quadrados, subdividido em 216 mil para a construção de mais de mil e 800 habitações.

Os restantes foram reservados a para a venda de terrenos que se destinam a actividades comercias.

Refira-se que na primeira fase cerca de 80 por cento das residências foram vendidas ao público, enquanto 20 para funcionários públicos.

Fonte: Agora