Luanda - O mundo entrou num novo milenio, estamos em pleno seculo 21, tempo na qual já não se admite imposição seja em que sentido for, estamos numa era manchada por acontencimentos nada bons, seja do ponto de vista politico, como no ponto de vista economico, estamos numa fase que cada país está apostado em melhorar cada vez mais as condições de vida das suas populações.


Fonte: Club-k.net

 
No nosso caso concreto (Angola), na qual teve 5 seculos de escravidão, 27 anos de guerra entre irmãos da mesma terra, na qual passamos as piores fases das nossas vidas, se existe um povo que não deve sequer ouvir mas um barulho do gatilho seria o angolano, saboriamos todos tipos de males que a guerra pode propocionar.
 

Eu, pessoalmente não acredito que existe um angolano que pretende ver angola novamente em guerra, sim acredito que todo angolano sem excensão estão engasgado em preservar a paz que tanto nos custou, claro cada um a sua maneira, ideiais e principios diferentes, o que fazer ne? A difereça é que faz o mundo, devemos respeitar-nos mutuamente, sem descriminação nenhuma, assim como nos recomendam as leis Universalmente aceites, e devemos entender acima de tudo que, o nosso direito começa onde termina o direito do nosso proximo, cumprir e fazer comprir este principio humano jamais a sociedade estara mergulhado em conflitos, como greves, revindicações, manifestações, etc.
 

Angola é um país abençoado, com pessoas nobres, mais resta-nos algo muito importante que é, consciencia social, esta necessidade começa do topo, passando pelo medio, afetando a base.


Angola é um país africano, com principios, tradições e culturas africanas, mas através da globalização as sociedades tém sofridos varias transformações, algumas positivas e algumas negativas, uma das maiores transformações que as sociedades africanas sofreram foi a chegada das religiões de origens ou começo externos, como o Islão e o Cristianismo.
 
       
 Para dizer que a religião Islámica chegou em Africa muito antes dos Colonos, e que o cristianismo estabeleceu-se na Africa-Subsariana por imposição, contrario do Islão (é so revisar-mos a historia), a religião, ou igreja crista não é, nunca foi, e nunca será de origem africana, quanto a isto acredito que está bem claro nas pessoas dotadas de serinidade.
 

         Mas como o africano é um povo acolhedor por excelência, aceitou a entrada de varias confições religiosas, no entanto, partindo do principio de que cada cidadão é livre, cabe a cada pessoa escolher a sua religião (igreja), na qual ninguem deve ser previlegiado ou marginalizado por causa destes factores, mas infelizmente isto não tem-se notado em Angola, principalmente da parte de alguns bispos, reverendos, e governantes, a saber:
 

         A anos atrás a Sociologa Fatima Viegas na altura Directora do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR), alertou a sociedade angolana a ter cuidado com o Islão, dizendo que é um mal, e o governo angolano esta preocupado com este fenómeno, e recomendou aos angolanos a regressarem as suas igrejas de origens, referindo-se ao cristianismo.
 

         No ano passado a Psicologa Encarnação Pimenta, fez uma declaração sobre o Islão e os Muçulmanos, no Telejornal da  tpa, na qual mostrou falta de conhecimento sobre as sociedades africanas, isto aconteceu na ocasião a um ladrão que foi cortado um dos braços, suponhava-se que o mandante da acção fosse um Muçulmano de nacionalidade senegalesa, depois apurou-se que foi um cidadão angolano, que nem sequer era Muçulmano, ainda no ano passado o Reverendo Antunes Huambo, na altura lider da juventude crista, fez uma declaração na radio Despertar de arrepiar a qualquer governante que se preocupa com a paz e harmonia no seu país, pós incitava claramente a xenofobia.
 

          Este ano nas vestes do Workshop sobre, Fenómeno Religioso em Angola, que se realizou na Assembleia Nacional, o Reverendo Luis Nguibi, proferiu palavras de insultos e zombaria aos Muçulmanos e ao Islão.
 

          Por varias vezes os bispos católicos da CEAST reunidos em encontros nacionais e internacionais, apontam sempre as suas preocupações, quanto a presença e a expansão do Islão em Angola, o acontecimento mas recente foi quando visitaram o Papa Bento XII, alguns méses, atrás tiveram mas uma vez a oportunidade de queixarem ao santo Padre sobre a expansão do Islão em Angola.
 

         Todos estes acontecimentos negativos, que nada contribuem para uma convivência saudável, não tem passado despercebido aos olhos dos mas atentos.
 

          Por este motivo, aqui vai o meu respeitoso recado ao meus ilustres camaradas, até porque estamos entre camaradas:
 

-  tanto o Islão como o Cristianismo, ambas provenieram fora de Africa.

- o Islão é uma religião de excência (carácter) Universal, contrário ao Cristianismo, que foi revelado somente para as ovelhas perdidas de Israel.

- historicamente a igreja Crista não é, nunca foi, e nunca será de origem angolana.

- todo angolano tem o direito de aderir a crença que lhe agrada e lhe apraz, segundo o artigo 41º da Constituição angolana, e não só.

- Angola é um Estado laíco, como confere o artigo 10º da nossa Constituição, no entanto, os governantes angolanos e Lideres religiosos cristãs não tém o direito por lei de-se oporém a qualquer igreja, desde que as mesmas não ferem os principios legalmente reconhecidos no territorio angolano e a nivel internacional.

- quando aparecem governantes a dizerem que o estado angolano está preocupado com a expansão do Islão em Angola, o que querem dizer com isto? Nenhum governo fica preocupado com algo e mantem-se impune, calado, com as mãos cruzados sem fazer nada.

- se o entendimento e a compreensão do governo angolano em relação ao Islão for negativo (motivo de preocupação), então nós os Muçulmanos angolanos estamos condenados a sofrer na nossa própria terra.

- estes tipos de declarações inrresponsaveis e inconsequentes, criam um sentimento de exclusão social da parte dos nossos governantes para com os Muçulmanos angolanos.

- este tipo de pensamento cria ou origina xenofobia, a tempos atrás a mesquita do huambo foi totalmente incendiada, e outras varias mesquitas demolidas, sem prossupostos legalmente aceites.

- as pessoas devém ter a consciência de que, quando oferém palavras de insultos ao Islão, quem sente os prejuizos são os Muçulmanos angolanos, que estão directamente ligados e inseridos na sociedade angolana, são os angolanos, homens, mulheres, velhos, jovens, e crianças, que ficam expostos a marginalização da sociedade.

- cada angolano deve ter a consciência, que chegou a altura de poder ter um colega, vizinho, familiar, amigo, parente, filho, pai, esposa, esposo, chefe, e empregado Muçulmano.

- o Islão e os Muçulmanos em Angola são uma realidade inquestionavel, logo, só resta ao governo angolano, criar mecanismos próprios para uma boa convivência.