Lubango – Cerca de 53 igrejas exercem actividade religiosa ilegalmente na província da Huíla, revelou nesta sexta-feira, 08, o vice-governador para o sector político e social, José Arão Nataniel.
Fonte: Angop
O dirigente, que falava num encontro de esclarecimento sobre o programa de desenvolvimento socioeconómico da província para o período 2013/2017, disse que estas igrejas realizam cultos religiosos clandestinamente e sem autorização do governo.
Segundo a fonte, este fenómeno está a preocupar as autoridades governamentais, pois algumas, invés de exercerem as suas actividades religiosas, praticam acções políticas, fomento à violência, assim como o feiticismo.
Avançou que o governo, através da Direcção Provincial da Cultura, está a efectuar um levantamento para determinar quantas associações religiosas existem na província, para que se obrigue o cumprimento da lei. "Hoje, qualquer pessoa quer abrir uma igreja e sem qualquer padrão para o efeito. Isto é preocupante, pois nelas saem problemas de tráficos de crianças, drogas e até mesmo a protecção de cidadãos estrangeiros", realçou o governante.
Esclareceu estarem reconhecidas na Huíla 47 igrejas e 40 aguardam por legalização, todas confinadas na cidade do Lubango, capital da província.
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