Namibe - A população da Comuna do Bentiaba, Município do Namibe, vive graves dificuldades, que começam desde a exploração do homem pelo homem, acção protagonizada pelo próprio Administrador, Jorge Francisco Mateus.
Fonte: Club-k.net
O Administrador desta comuna na anciã de enriquecimento fácil, decretou a venda de água ao preço de cinqüenta kwanzas por cada recipiente de 20 litros do precioso líquido, confinando a população que muito esperava de ajuda do governo, a sevicia e humilhação.
“Noutros municípios, as administrações apoiam a população, quando ha falta de agua os camiões inclusive distribuem gratuitamente o precioso liquido as comunidades. Aqui no Bentiaba, acontece o contrario, porque” questionou Joaquina Domingas, moradora da Comuna, desprovida de qualquer tostão para conseguir um litro de água.
São várias queixas populares já apresentadas ao Administrador do Município do Namibe, Armando Valente, quer da exploração á população, na venda de água, quer ainda dos desvios de bens do estado, para fins pessoais do administrador daquela Comunal, Jorge Francisco Mateus, lamentou Afonso Mateta, então preso de São Nicolau, agora camponês, residente na Comuna do Bentiaba.
A população das salinas é a mais visada neste negocio ilegal de água, do Administrador local, segundo revelou Marta Tchombossi, mãe de 8 filhos, abraços com a falta de água para confeccionar refeições de seus petizes, por falta de dinheiro e apoios daquela Administração Comunal.
As comunidades igualmente reclamam o desvio de 36 colchões, pertença da educação, pelo Administrador da Comuna, Jorge Francisco Mateus.
Também dizem que 14 residências, financiamento de uma empresa Chinesa que manifestou ajudar aquelas comunidades em 70 mil dólares, não foram construídas e o dinheiro também foi desviado.
Segundo os denunciantes, o desvio dos 70 mil dólares aconteceu num arranjo bem feito, que interveio o chefe dos SINFO, naquela comuna, de nome José Fernando Maia, com o concurso de uma figura da Administração do Município do Namibe, cujo o nome não foi revelado, para além do próprio Administrador da comuna do Bentiaba, Jorge Francisco Mateus.
Parte deste dinheiro, segundo a denuncia comunitária do Bentiaba, foi canalizada no negocio de permuta de motas com o gado, portanto, motorizada por dois bois.
Insistem que deste dinheiro desviado, comprou-se 6 motas que já foram trocadas por 12 cabeças de gado bovino, negocio visto quase que por toda gente desta localidade, até cidadãos menos atentos.
O administrador Comunal do Bentiaba é tambem acusado de ter desviado um montante em Kzs, 213.500.00, contribuições das comunidades das comunidades, segundo a reclamação da população do Pico e do Tome, que dizem estar exaustos com a palhaçada daquele governante.
Revoltados, prometem sair a rua, com a presença de jornalistas da província naquele local, manifestando contra este Administrador Comunal que dizem tratar-se de alguém desumano e pecador.
Se actual quadro sombrio prevalecer, não restará outra alternativa, se não educar civicamente esta população votar contra o actual partido no poder, defendeu Marciano Jundo, militante do MPLA naquela localidade. “Estamos zangados com isso”, acrescentando, disse o ancião.
A par deste cenário, há vozes que também se levantam contra a Administradora da Comuna da Lucira, Marisa Laura, igualmente acusada de maltratar a população e com os mesmos procedimentos de seu confrade do Bentiaba, vende a água á população, quando esta devia ajudar esta franja da população carenciada.
Já na Administração Municipal da Bibala, ha indícios de casos de policia. O exercício do então Administrador daquele município, João Ernesto dos Santos, actualmente director dos transportes, substituído por Pedro António Mussungo, também está comprometido com as denuncias de desvios do erário publico.
Além do suposto desvio do dinheiro de todos, fala-se também da subfacturação nas obras realizadas e há menos de 6 meses o orçamento do ano 2012 foi dado por sumido, com a participação da empresa do próprio Administrador João Ernesto dos Santos e supostos amigos.
Estes factos acontecem numa altura em que o novo Administrador do Município do Camucuio João Casimiro, encontrou por baixo das arvores, mais de trezentas pessoas, entre crianças e velhos, junto do rio Camucuio, vítimas das demolição de suas residências, no chamado bairro “África do sul”.
O Descontentamento no seio destas comunidades é visível, clamando por apoios de quem de direito. Os órgão de comunicação social da Província do Namibe, quer públicos quer privados, ainda não fizeram menção a esta situação, constatada pelo sentinela do povo, nas incursões ao interior da região sul de Angola e desta vez na Província do Namibe.
