Luanda - Confesso que nestes ultimos dias que nos levam, até a realização das eleições, esta a ser muito difícil escrever sobre Angola, principalmente matérias atinente a liderança do Estado e o desenvolvimento socio-ecônomico, correndo o risco de ser confudido como engraxador; caudilho, lambe-bota ou mesmo inpulsionador, agitador dos cidadãos/jovens a manifestações.


Fonte: Club-k.net



[pu.jpg]É dificil harmonizar-se neste clima de que, quem enaltecer o lider é engraxador e quem críticar é adverso da paz. Esta tudo atôa, como diz o George Gomes, radialista da Radio Mais. As eleições para alternância do poder ou para a continuidade, estão convocadas para 31 de Agosto de 2012 e partilho-vos aqui minha quimera, se fosse eleito lider máximo do Estado Angolano.


Os acadêmicos definem a liderança como um exercício que requer do líder auto-controle e senso de justiça para enfrentar situações ou dificuldades do presente e/ou futuras e definir politicas credível e exequível para o bem-estar colectivo. O líder precisa ter a capacidade de amar as pessoas, analisar as situações com uma visão humanizada, respeitar as limitações de seus liderados e ter o desejo de contribuir com o crescimento dos mesmos. Diz o Bispo Ronildo Queroz, no seu livro o Ministêrio da palavra. Aconselha também neste particular, algumas atitudes de lideres que descrevem o oposto, do seu papel de liderança, e diz: Alguns lideres confundem seus papéis e ao invés de formarem pessoas querem simplesmente dar ordens a elas tornando-se chefe e não líder.


O chefe não se empenha em ajudar os seus liderados, sua principal meta é dar ordens e geralmente fazem questão de deixar bem claro para todos quem é que manda. Procura o seu próprio reconhecimento e não o da sua equipe. O chefe enxerga o hoje o líder enxerga o amanhã, a visão do chefe é limitada a visão do líder é muito mais ampla, o líder lança a semente e aguarda pacientemente a hora da colheita, diz o bispo no seu livro.


Trago-vos essa reflexão sobre liderança nesta matéria, por que acredito que ser presidente de um país, é um exercício de liderança, e que esta além dos objectivos e fins pessoais. Ser presidente da Republica é encarnar os problemas dos cidadãos e projectar e implementar politicas directivas e claras, para a satisfação das ansiedades e necessidades dos liderados (povo). O cidadão deve ser o centro das intenções e das atenções dos governantes, diz o politico Abel E. Chivukuvuku.
Se eu fosse o presidente da Republica, optaria por uma liderança que se subscreve em oito princípios basicos:  1- Participação; 2- Estado de direito; 3- Transparência; 4- Responsabilidade; 5- Orientação por consenso; 6- Igualdade e inclusividade; 7- Efetividade e eficiência e 8- Prestação de contas (accountability), defendidos pelo o Dr. Pierre Calame (no livro o mecano da governança, p.20, 2001, Editora Vozes).


Prestar maior e rigorosa atenção nas questões imprescindível: Alimentação; habitação; saúde; escola; emprego; água; luz; estradas; transporte; liberdade; segurança e justiça. Acredito que é nestas mendicidade onde reside a insatisfação e o desconforto dos cidadãos. Se o Estado através do governo aplicar politicas de desenvolvimento colectivo, com mecanismo de méritos e projecção de critérios de competência e competibilidade, também estaria a dar respostas a exiguidade da competencia professional e incentivo laboral.


Se eu fosse eleitor Presidente, haveria de introduzir na sociedade Angolana novos elementos de convivência social; desenvolvimento e disciplina laboral. Persuadir os cidadãos com exemplos práticos (leading by example), com evidencias no cotidiano na aplicação das dez regras elementar para o sucesso: a) Honestidade; b) Justiça; c)Responsabilidade; d)Sinceridade; e)Respeito; f)Disciplina; g)Coragem; h)Altruísmo; i) Humildade e j)Humanidade. 


Para se (re)construir um país precisamos de infraestruturas, mas para construir uma sociedade sã e harmoniosa, precisamos da moral e disciplina social (Códico de conducta e ética da Republica de Angola), como disse o estudante Luis Curitola, numa intervenção no debate informativo da Radio ecclêsia.


O cidadão também sonha, mas como é somente um sonho, reencaminho essa matéria para a reflexão dos nossos pré-candidato a presidência da Republica nas eleições de 31 de Agosto 2012.


Deus abençoe Angola e ame os Angolanos.
Todos por Angola & Angola para todos.