Luanda - Ainda nem tomou posse, o novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Televisão Pública de Angola (TPA), Hélder Bárber, já começou asfixiar os funcionários daquele órgão de comunicação. A primeira medida que tomou, foi orientar o seu seguidor fiel, Jorge Bidima, o ainda director financeiro, para cancelar o novo salário que se previa pagar ainda este mês, pelo então Conselho de Administração liderada pelo António Henriques da Silva. A medida vazou aos ouvidos dos trabalhadores e quase todos estão decididos em alinhar para uma manifestação na sede do partido MPLA.


Fonte: Facebook

Os funcionários da TPA dizem que ainda não digeriram a injustiça a que foram submetidos ao exonerarem prematuramente o antigo CA que, sabiamente, soube melhorar as relações pessoais e resolver muitos dos problemas que afligem os trabalhadores, a se concretizar a intenção de Hélder Barber, avizinha-me um clima muito negro na empresa.

Alguns quadros com formação superior pensam em abandonar a empresa porque estão cientes de que os enviados de Manuel Rabelais não trarão nada de novo. Quando estiveram à frente dos destinos da empresa, a sua gestão foi um caos. Boa parte é militante do MPLA, mas vai dizendo nos corredores que o seu voto terá outro destino e muitos estão decididos em mobilizar as suas famílias e não só, para virarem as costas ao maioritário na hora do voto. Uma fonte diz que, em nada beneficiam continuar apoiar o MPLA.


Ao contrário tem contribuído para a sua desgraça. Quase todos não têm casa, muito menos transportes. Os apresentadores andam de taxi correndo muitos riscos e nada fazem. O CA de Tony estava com bons projectos para mudar o quadro, mas a medida do MPLA de aborta-los, indicando saqueadores de recursos públicos para dirigirem a empresa, irritou em grande medida os funcionários.