Cada qual exteriorizou a sua concordância em declarações à imprensa, à saída da audiência.

UNITA
Kabangu, e da Coligação Nova Democracia, Quintino Moreira.

De acordo com Samakuva, a sua formação «não tem qualquer posição contrária», recordando que a constituição concede ao partido vencedor das eleições a indicação do primeiro-ministro.

«Aproveitei a ocasião para apresentar ao senhor Presidente da República algumas reflexões sobre o futuro do país», acrescentou,
descartando a hipótese duma nova participação da UNITA no futuro Governo, caso seja convidada.

O seu partido obteve 670.363 votos nas eleições legislativas, o que lhe confere 16, dos 220 lugares na  Assembleia Nacional.

«Enquanto partido, estará melhor fora do Governo», comentou, frisando que as eleições encerraram os compromissos que levaram à criação do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN).

 Mas, estimou que o principal desafio para o futuro «é que os angolanos devem continuar no diálogo institucional (…) para que se cimente o processo de reconciliação nacional».


PRS
Por seu turno, Eduardo Kuangana referiu que «não vislumbra nenhum  problema relativamente à indicação de Paulo Cassoma para primeiro-ministro de Angola».

O PRS terá oito lugares no parlamento, fruto dos 204.746 votos obtidos no escrutínio.

«As suas posições e princípios continuarão a ser os mesmos na Assembleia nacional», salientou o eu presidente.

Concorda com uma eventual participação no Governo «se for convidado», recordando que o PRS já fez parte do último executivo.

FNLA
« Paulo Cassoma é bom gestor. É uma aposta que se fez. Nós apostamos nele como muitos outros para os próximos quatro anos», declarou o presidente da FNLA, Ngola Kabangu.

Fruto dos 71.416 votos obtidos nas eleições de Setembro passado, a FNLA ocupará três lugares na Assembleia Nacional.

Kabangu prometeu a postura de uma «Oposição republicana» no parlamento, quer dizer, «constitutiva e responsável».

Trocando mais estas fórmulas em miúdos,  indicou que ela significará o apoio às acções do governo que vão no bom sentido, e a crítica do inverso.

Nova Democracia
«Não vemos nenhum inconveniente para a ocupação deste lugar», disse o presidente da Coligação Nova Democracia, Quintino Moreira.

O seu grupo terá dois assentos no parlamento, em virtude dos 277.141 votos alcançados nas urnas.
De acordo com Morreira, a NOD «irá continuar a trabalhar para o bem da reconstrução nacional».

Fonte: Apostolado