Luanda - É sujo por patrocinar o envolvimento de compadrios, de aliciamentos, de utilização indevida de dinheiros públicos, de corrupção, de destruição da dignidade humana, de assassinatos, de massacres, da difusão do medo com a permanente agitação do fantasma da guerra, tudo para José Eduardo dos Santos se manter no poder, eliminando adversários e partidos políticos; Nfulupinga Lando Victor e o PDP-ANA, a FNLA, Jonas Malheiro Savimbi e a UNITA, o Partido Popular, o Bloco Democrático.


Fonte: Club-k.net


Este negócio foi iniciado em Angola pós – colonial pelo Presidente do MPLA Dr. António Agostinho Neto ao aliciar os portugueses para a não realização de eleições em 1975, aquando dos acordos de Alvor, por se achar o povo angolano demasiadamente atrasado para eleger seus governantes.


As consequências desta visão foram devastadoras. Levaram Angola para uma guerra civil e com o país a ser evadido por exércitos estrangeiros; russos, alemães de leste, cubanos, sul-africanos, moçambicanos, nigerianos, kongolenses de Brazzaville. Originando a morte de milhares de angolanos e de outros milhares que ficaram estropiados, os fuzilamentos nos campos da revolução de muitos outros angolanos, os assassinatos de milhares de angolanos no 27 de Maio de 1977 (uma parte significativa destes angolanos reprimida por estrangeiros do corpo expedicionário cubano), a repressão de milhares de angolanos no genocídio eleitoral de 1992 e na sexta-feira sangrenta.


Este negócio sujo continuou dinâmico com os Acordos de Bicesse em 1991, com o aliciamento de militantes da UNITA como foram os casos de Miguel Nzau Puna e de Tony da Costa Fernandes e Deixando suas marcas através das posições parciais de Margarette Ansteen e de uma grande parte da comunidade internacional obcecada pelo negócio dos petro – dólares em detrimento de interesses dos angolanos. Nesta altura, este negócio sujo levou os angolanos a regressarem para a guerra atroz que só terminou em 2002, entremeado pelos frágeis Acordos de Lusaka e entendimento do Luena.


Em 2008, este negócio sujo voltou demolidor com o aliciamento de muitos quadros da UNITA cujos pronunciamentos os angolanos acompanharam (casos de George Valentim, do ex-ministro da Hotelaria e Turismo Dinho Chingunji, do jovem Feka Chiwale). Com o surgimento de pseudo – partidos políticos satélites do MPLA e com o seu papel bem conhecido pelos angolanos. Com a comunidade internacional a legitimar o processo e os resultados eleitorais nitidamente fraudulentos e não transparentes.


As consequências deste negócio sujo resultaram na actual Constituição da República de Angola atípica, no aprofundamento da corrupção e da ditadura (supressão de liberdades, direitos e garantias), na criação de uma sociedade desigual onde a maioria dos angolanos ficou mais pobre.


Em 2012, o negócio eleitoral sujo voltou ainda mais violento com os casos do recuo da União Europeia em enviar observadores as eleições Gerais de Angola, com o reaparecimento da INDRA e de George Valentim, as capitulações do general Baptista Chindandi ex-governador do Kuando Kubango pela UNITA, do pseudo médico Isaac Wambembe, do desconhecido jornalista Ferramenta e de outros que dizem que irão surgir, evocando razões bem colocadas pelos seus mentores, quando o deviam ter feito há muito mais tempo e sem necessidade de publicidade estatal.


 A colagem ao MPLA de José Eduardo dos Santos expressa nos seus manifestos são desnecessários para o sofredor povo de Angola que não tem emprego, casa, bom salário, sistema de ensino e saúde aceitáveis e cujos os responsáveis desta situação são bem identificados pelas riquezas que ostentam roubadas do erário público.  


Os dinheiros que custam estas operações são também roubados do erário público, desviando recursos que deixam de construir hospitais, escolas. Que deixam de criar empregos e melhores condições de vida para os angolanos.

Os vizinhos e aqueles que conhecem estes angolanos que se deixam vender tenham piedade deles. Não os odeiem, o fundamental é que saibam que o valor do homem é fazer o bem ao seu próximo e não sujeitarem-se as vergonhas de perca de suas dignidades por promessas corrompidas de José Eduardo dos Santos alma do mal que nunca evoca Deus.

Esses vendidos saibam que o povo angolano os perdoa mas não esquece porque um dia terão de prestar contas pela sua participação criminosa no roubo do erário público, deixando as crianças sem escolas e instituições de saúde dignas, com os trabalhadores sem emprego, casas e bem estar.

Hoje a sociedade civil angolana já está melhor organizada com bancos de dados que cadastram esses casos de corrupção, de crimes políticos como dos “kaenches”, de juízes que emitem sentenças políticas encomendadas e de todos outros males que têm agredido o Estado democrático de direito.

Então o que vai custar este negócio sujo aos angolanos que aspiram a mudança de governo em 2012?

Primeiro, o povo angolano tem de saber das intenções reiteradas de José Eduardo dos Santos em destruir seus adversários políticos da UNITA, da FNLA Ngola Kabango, do Partido Popular, do Bloco Democrático, do PDPANA, infiltrando-os com agentes a quem ajudam na formação das renovadas quando administrativamente são bem sucedidos ou a formar outras organizações quando não o conseguem, apoiando-os com dinheiro e maior tolerância na utilização dos meios de comunicação públicos e para outros dando-lhes protecção policial e de segurança (brevemente tudo isso será conhecido em detalhe pelos angolanos).

Segundo, com a FNLA quase destruída, o Partido Popular, o Bloco Democrático, o PDPANA e a FNLA Ngola Kabango política e administrativamente retirados da corrida eleitoral, o MPLA de José Eduardo dos Santos vira-se definitivamente para a UNITA com o fim de concluir a estratégia de sua eliminação, utilizando estratagemas sofisticados bem montados de almirantes que passam a reserva para combater José Eduardo dos Santos em momentos de eleições, de hemorragia de militantes da UNITA para uma dada formação política e tudo isso muito publicitado pelos meios de comunicação do Estado e de outros meios que têm por principais accionistas os donos da actual regime (isso é no mínimo suspeito!!!).

Essas práticas indiciam uma fraude eleitoral maciça sustentadas pelas demências de Kundy Paihama em varrer tudo, tudo isso faz parte dessa cultura doentia do MPLA José Eduardo dos Santos, a cultura de genocídios dos autóctones, assassinatos de adversários políticos, repressão de manifestantes, recrutamento de mercenários estrangeiros, os afamados “kaenches”, para reprimir angolanos. Afinal José Eduardo dos Santos e quem está na base da criação dos “kaenches” é só ver como reagiu face ao desastre do autocarro onde vinham esses seguranças do “Kabuscorp” de Bento Kangamba, quando nas mesmas circunstâncias uma viatura com militantes da UNITA teve acidente que vitimou dezenas de angolanos e o presidente de Angola nada disse. Desculpem-me todos os mortos merecem o mesmo respeito. 

O roubo reiterado de votos, tornando-se numa doença que se tornou patológica nesses dirigentes que de Angola só conhecem suas riquezas que roubam e com a nossa conivência e protecção que merecem da nossa polícia nacional e das forças armadas, enquanto os autóctones se matam entre si e eles passando as ordens de varrer. Senhor Kundy Paihma te desafio e dá lá ordens de varrer porque teu chefe lhe dará boa promoção que bem mereces para ver se o teu look muda um pouco. Nós povo angolano só teremos em nossa defesa Deus e a lei.

Eduardo dos Santos e qualquer outro dirigente do MPLA devem entender que os tempos mudaram e desta vez o povo não vai aceitar mais nenhuma fraude mesmo com planos macabros de varrer angolanos como o têm feito ao longo desses anos todos.

De acordo com o Artigo 47 da Constituição de Angola e a partir do dia 15/08/2012, no caso da CNE continuar a violar a lei a mando de José Eduardo dos Santos, o povo estará na rua para dizer aos violadores da lei que só sairá de lá quando se regularizarem os procedimentos no Estado democrático de direito.

As Actas Eleitorais e outros procedimentos eleitorais maldosamente regulamentados pela CNE em violação da Lei Eleitoral para beneficiar o MPLA de José Eduardo dos Santos e todos os partidos ou coligações de partidos que não se têm pronunciado contra mais esta violação grosseira, mantendo-se calados e deixando a UNITA sozinha na luta contra as violações a lei, serão a razão sustentada para não realização de eleições fraudulentas que violam a lei que nós mesmos aprovamos.

José Eduardo dos Santos e seus partidos ou coligações de partidos fantoches a quem prometeu deputados depois da fraude das suas candidaturas no Tribunal Constitucional numa altura em que não têm representação nenhuma no país, entendam que a fraude em Angola nunca mais. Contra a fraude eleitoral o povo na rua em defesa da lei. 

Entendam que teremos manifestações que dignificarão a verdade contra a mentira que tem sido a bandeira dos actuais governantes em todos esses anos de democratização de Angola. Manifestações que determinarão a passagem da actual ordem da fraude para a nova ordem democrática de direito, de justiça, reconciliação e unidade nacional.  

Assiste a UNITA o dever de informar os angolanos de que nos últimos anos tem sofrido uma intensa actividade de infiltração de agentes de José Eduardo dos Santos às suas estruturas superiores e intermédias. Esta constatação não é assustadora por se circunscrever nos níveis controlados como os casos dos Wambembes e Ferramentas ou outros que se encontram a hibernar e bem conhecidos, apesar do mascaremento sofisticado que julgam ter (também brevemente serão conhecidos não importa quem sejam).

Essas capitulações são de agentes há muito recrutados e conhecidos. Recordam-se do Grupo de Reflexão e das dinâmicas de contradições que introduziu no seio da UNITA e a confusão que provocou no seio do povo angolano?

O caso general Chindandi é factualmente o caso de um dirigente com carácter que não merece respeito de todos aqueles que lhe deram o estatuto que tem; nomeadamente o povo do Kuando Kubango, os companheiros das ex-FALA, da LIMA, da JURA por olhar apenas para si e reconhecer estar errado só depois de 38 anos de militância na UNITA e aos cerca de 70 anos de idade, é de facto um caso que merece ser estudado nos próximos anos (estranho e ridículo no mínimo, não é!!!). Podia muito bem sair, mas dai a ser general fantoche é desprestigiante para os generais deste país

Angolanos, o que esta em causa ultrapassa a pequenez desses capitulacionistas. Chamámo-los assim por se terem prestado a esse papel. Hoje no mundo já não há países com cidadãos a serem CMEG (Chefe de Estado Maior General) das suas forças armadas com nacionalidade ambígua. Hoje no mundo não há países onde se coloque em causa a nacionalidade do Presidente da República. Os polícias, magistrados públicos e outros servidores públicos não podem ser postos em causa quanto as suas origens.

A riqueza tem de ser distribuída de forma a evitarem-se problemas sociais entre os nacionais e não como está acontecer em Angola e só em Angola do MPLA de José Eduardo dos Santos.

Esta visão de Angola do MPLA de José Eduardo dos Santos é que nos tem levado a assistir estas peças teatrais dos manifestos fantoches dos rendidos na rádio e na televisão nos períodos eleitorais ou de outros momentos politicamente importantes na vida do pais.

Esta visão de Angola do MPLA de José Eduardo dos Santos é que tem levado o país para sucessivas guerras, pobreza, degradação dos valores morais, ausência de reconciliação nacional e desenvolvimento desordenado que facilita a vida as empresas estrangeiras em detrimento das empresas nacionais que apenas recebem atractivos nos momentos das eleições em apoio a sua agenda eleitoral e sem efeitos reais.


Esta forma de agir não vai parar enquanto José Eduardo dos Santos continuar a levar Angola e os angolanos para o desastre, a empobrecer os autóctones e a ser dono do seu destino. Autóctone não se define por uma só cor racial, autóctone pode ser negro, mestiço ou branco.


Esta forma de agir não vai parar enquanto José Eduardo dos Santos continuar a agir como estrangeiro neocolonizador, importando culturas alheias e impondo-as ao país como forma de subversão da sua identidade e facilitação do seu projecto de sociedade.


Enquanto José Eduardo dos Santos não participar na construção da verdadeira identidade de Angola, fundada no resgate das culturas positivas de seus povos de Kabinda ao Kunene.


Enquanto os angolanos nas forças armadas, na polícia, na função pública, na sociedade civil continuarem subservientes, esta forma de actuar irá perpetuar-se por muito mais tempo também acrescido a isso tudo a ausência de personalidades de elevada estatura social no meio académico, na comunidade religiosa que tenham voz de moralização social como foi o caso do Bispo Desmond Tutto na África do Sul.


Estas são as razões porque a UNITA e todos aqueles que se batem por uma Angola verdadeiramente democrática de direito, de justiça social na distribuição da renda nacional e com programas de reconstrução nacional inclusivo são sujeitos a ataques para sua destruição por serem travões do projecto de sociedade de José Eduardo dos Santos. 


Com a victória nas próximas eleições, a UNITA vai corrigir estas distorções e chamar os angolanos para discutir e adoptar o programa de emergência nacional que se constituirá no fundamento das bases de Angola do futuro; mais unida, moderna e justa e sem cores partidárias.