Lisboa – O membro do comité de especialista de jornalista do MPLA, Alberto Cafussa, juntou-se, nos últimos tempos, ao grupo de Arthur Queirós e José Ribeiro (escribas do único diário do país), a fim de “diabolizar”, ou melhor, desacreditar as propostas de governação apresentadas pelos partidos oposição – dentre eles UNITA, CASA-CE, PRS, FUMA e FNLA – concorrentes às eleições gerais a realizar-se no próximo dia 31 do mês em curso. 

Fonte: Club-k.net

O jornalista Alberto Cafussa – que também é chefe de redacção do jornal Semanário Económico, liderado pelo assessor da ministra da Justiça Pedro Narciso – passou a ser contactado pela Angop, dirigido na sombra pelo vice-ministro da Comunicação Social, Miguel de Carvalho “Wadinjimbi”, para criticar puro e simplesmente, sem argumento, os líderes da oposição.    

No início desta semana, o “pára-quedista” comentador, depois de uma reflexão diabolicamente profunda concluiu, num estalar de dedos, que as formações políticas acima citadas “estão a apresentar programas de governo realistas, mas sem sustentação”. Tudo isso, só para simplesmente meter os eleitores “agora mais espertos que nunca” no imbróglio.

Só faltou-lhe dizer que não há corrupção em Angola. Esta tudo a correr bem. Ninguém esta morrer à fome (na sua terra natal que é Malange, muito menos em Angola) e o seu partido é o único esta em condições – após 37 anos de (des)governação – de prometer, mesmo sem cumprir com as tais promessas, como aconteceu nas eleições de 2008. Sic!

“Na campanha radiofónica e televisiva, as formações políticas estão a passar muitas mensagens sobre corrupção e criação de mais empregos, mas sem elementos convincentes nem melhor sustentação”, disse esquecendo-se que a sua formação política é o mentor da bruta corrupção que continua a dilacerar o verdadeiro crescimento económico do país.   

Para Alberto Cafussa somente os partidos da oposição têm o dever de apresentar as suas fórmulas económicas de como vão pagar altos salários, de 50 mil kwanzas, (enquanto ele ganha acima de quatro mil dólares no jornal onde trabalha) e combater a corrupção institucionalizada pelo seu MPLA, para que o eleitorado possa acreditar nesses projectos.

Que mente doentia, ó Cafussinho!

Pinheiro Chagas