Luanda - Angola vive os derradeiros momentos de sua realização e afirmação como uma nação una e indivisível, baseado num Estado de Direito e Democrático. Obviamente, a ânsia pelo poder impele alguns Candidatos, Partidos e Coligações de Partidos Políticos à Presidência e Deputados à Assembleia Nacional, a usarem todos os meios a seu alcance para conquistarem o delicioso e magnífico voto daquele que ao longo do mandato nunca foi tido nem achado, o povo.

Fonte: Club-k.net


Movido pela azáfama e discrepâncias das informações resultantes do euforismo natural  dum processo que em condições naturais daria a verdadeira voz a quem durante os anos de bonança de tantos poucos angolanos feitos ricos e milionários num fechar e abrir de olhos, sob a inércia e cumplicidade de homens verdadeiramente intelectuais e praticamente vazios, a mercê de quem os domestica - porquanto ignoram a condição lastimável em que se encontram as suas famílias consanguíneas - a favor de benefícios pessoais, não sendo obrigado a corroborar de forma passiva ou activa com aqueles que servem aos intentos individualistas meramente arrogantes, na medida em que sendo alguém a partidário e não cego das injustiças sócio-económicas, académico-profissionais a que o meu povo e eu somos expostos, durante os 10 Anos de Paz, isto, tirando os 27 anos de Guerra Destruidora; sendo uma componente indispensável deste tecido social, hoje sinto-me no direito de usar um dos direitos que a minha Constituição me confere, o de manifestar as minhas ideias, exprimir os meus sentimentos e defender as minhas convicções que hoje, finalmente posso usá-lo em plenitude.


Entre Promessas e Concretização, é um tema que não veio ao acaso, não obstante o angolano por natureza ser o melhor prometido que nunca recebeu nada do que lhe é prometido, e com uma capacidade descomunal, sempre atento à novas promessas; parece sempre esqueceser-se das primeiras ou antiquadas que por capricho nunca foram cumpridas.


Visto que no meu País a história mantém-se estática, tendo em conta aquela máxima que o homem é que transforma a natureza, atendendo ao facto de que depois de Deus está a Universidade e sendo eu um estudante universitário (o núcleo de todas soluções), não sendo hipnotizado pela atmosfera contagiante da minha era, tão-pouco alheio ao advento de mudança que sempre pairou e agora paira com mais veemência, sou do seguinte parecer:

1. Ainda neste ano, no mês de Maio, em plena rotunda e no monumental obelisco da Cidade do Dundo, alguém prometeu: «vamos oferecer dinheiro barato, onde mais de 50.000 (cinquenta mil) famílias da Lunda-Norte e não só, vai ser beneficiada e sair assim da pobreza!
- De lá para cá, gostaria de saber do prometedor, quantas famílias angolanas pobres, já beneficiaram desse fabuloso crédito barato? E quantos já deixaram de serem pobres com o mega programa de solidariedade?

2. Criou-se o BUE (Balcão Único do Empreendedor), com louvável sentimento de propiciar um verdadeiro clima de empreendedorismo e permitir aos eventuais empreendedores, a oportunidade de criarem médias e pequenas empresas, proporcionando assim o primeiro emprego aos milhares de jovens desempregados, que deambulam pelo País a dentro.
- Tirando os familiares dos dirigentes do País no poder , quem mais beneficiou do BUE?

3. O MPLA, recolheu Cópias de Bilhetes de Identidade e de Cartões Eleitorais, não só dos seus simpatizantes, mas de todos os angolanos; com vil propósito de beneficiarem-se de crédito partidário - no fundo tinha como objectivo fundamental, angariar assinaturas para a sua Reecandidatura às presentes Eleições -  como resultado: nenhum simpatizante ou corrompido, beneficiou do prometido crédito partidário.

4. O projecto água para todos é um fiasco, pois, mesmo com inaugurações de milhares de sistemas de captação e distribuição de água potável, o povo pacifista de Angola, nunca viu os seus benefícios; pois, se jora hoje, só voltará dentro de mais uma semana ou duas, que os próprios inauguradores me desmintam, afinal vivemos as mesmas dificuldades.

5. Expandiu-se ou seja, descentralizou-se as Universidades em quatro regiões académicas, mas descuidou-se de forma descarada da sua componente mãe, falo da componente Financeira ou Orçamental, sem a qual nada é possível e, se atender-lhes pela metade da metade, isto é; por 25% do grosso das suas reais necessidades, logo coloca-se aqueles que as dirigem (reitores, Decanos e directores), entre a espada e a parede, para mais tarde serem vistos como os famosos bodes expiatórios e incompetentes, cujo destino é sabido por todos: Exoneração e Humilhação de toda ordem.

Como resultado: temos Universidades sem professores e se houver são de garantia duvidosa e por conseguinte, não oferecem qualidade:


a)- Na maioria delas (as nossas novas Universidades), não existem Laboratórios; então, se somos assim tão sérios e coerentes só porque formamo-nos fora do País, que tipo de quadros estamos a formar e com que recursos podemos contar para as ingentes tarefas que a reconstrução requer de todos os angolanos?


b)- Os projectos Agro-Pecuário ora criados, são a todos os títulos de extrema valia para o povo, mas a quantas andam? Tanto é que, mesmo depois da sua inauguração o povo não sente os seus reais benefícios.
 

A título de exemplo, a Fazenda CACANDA recentemente inaugurada pelo Chefe do Executivo Angolano, na Cidade do Dundo (Lunda-Norte), no papel previa-se mudanças radicais; tais como produção massissa de produtos não só horto-frutícolas como também de agro-pecuária: carnes, ovos, etc, mas que na realidade, tudo isso, não passou de uma política demagógica e impiedosa contra a esmagadora maioria da nossa população, cujo nível de vida deixa muito a  desejar, em termos de nível académico-social, cultural e tecnológico.


Em pleno século XXI, em que a emancipação tecno-científico e global dos governos do mundo verdadeiramente democráticos, lutam pela esmonia da investigação salutar e pela liberalização da informação, o único garante de um estado meramente democrático, não podemos admitir mesmo de forma passiva, o neocolonialismo, pelo seguinte:

1. Angola é una e indivisível, mas que os factos contrariam o belo slogan;

2. SOBRE OS PREÇOS DE PRODUTOS

a) 1L de gasolina na cidade do Dundo custa 1Dólla na rua, porque fruto da própria governação a única bomba pública que existe na Província, por mês vende   ou atende ao público uma vez!

b) mesmo com com o recém inaugurado projecto Agro-pecuário, Cacanda, ainda não conseguimos sentir melhorias em termos de preços de produtos básicos e essenciais à saúde humana, tais como: frutas, verduras e hortaliças, indispensáveis componentes para uma alimentação saudável.

c) com bastante vergonha na minha cara e dor profunda no meu humilde coração, a seguir vou descrever os reais preços dos produtos que em condições normais deveriam ser produzidos por nós mesmos, mas que pela indolência e comodismo de que governa, tudo neste canto do País, vem do Congo Democrático, mesmo com os seus tumultos que todos conhecemos; por isso no Dundo que é a Cidade:

- 3 (três) bananas é igual a KZ 100.00 = 1 U$D;
- 1 (uma) maçã é igual a KZ 100.00 = 1 U$D;
- 1Kg de carne de vaca de primeira é igual a KZ 3.000.00 = 30 U$D

Quer dizer, para o observador atento e humanista a partir desta amostragem, já pode sentir o peso de viver nas Lundas como é pejorativamente falado, esquecendo-se de antemão que e
esta Lunda que nada contribuí para o Orçamento Ge


 
Então, porque nos formamos? emocrárPerante a este quadro triste, negro e sombrio, que todo o Angolano genuíno comigo diga:

Basta ignorância;
Basta à Escravidão em pleno século de Democracia;
Basta à promessas!
Basta à autoritarismo coberto de Cordeiro!
Basta à mentira;
Basta à humilhação e à prisão Psicológica dos quadros!
Basta à vaidade!

Nesta altura do campeonato, os internautas, a sociedade e o partido no poder, têm a triste tendência de inculcar à oposição, qualquer manifestação contrária aos seus mais nobres desígnios, mas que neste artigo, o seu autor é genuinamente angolano, um estudante Universitário, amigo do povo, da paz e da verdadeira democracia.

Viva a Paz, viva a Democracia!
Viva Angola!