Comunicado

Quarta-feira, 22 de Agosto de 2012


Digníssimos compatriotas
Nosso Povo Angolano


O Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA) vem por esta via veicular a sua posição em vista as Eleições Gerais de 31 de Agosto do ano em curso e dar clareza sobre pequenos tumúltos que têm-se criado em nome do seu líder, Agostinho Jonas Roberto dos Santos.


O MRPLA torna assim público que o líder deste movimento de intervenção social, após inúmeras precauções e considerações, desembarcou seguramente no aeroporto internacional da cidade capital de Angola, Luanda, aos 19 de Agosto de 2012, e que encontra-se avaliando em primeira mão o actual estado de coisas em Luanda e através da mídia nacional, a situação geral do país.


Agostinho Jonas Roberto dos Santos pretende em suas plenas convicções apoiar e votar no partido UNITA nas eleições deste ano e apela à todos os Angolanos que se revêm nos ideais do MRPLA a votarem no mesmo partido, que no seu entender é o único partido que actualmente aspira e representa a vontade e o interesse do povo Angolano.


O líder do MRPLA, Agostinho Jonas Roberto dos Santos, manifestou também o seu interesse em dar apoio e participar na manifestação pacífica aos 25 de Agosto de 2012, convocada pela UNITA para se reafirmar o “desejo de votar em eleições livres, justas e democráticas”.


Como é sabido publicamente a nível nacional e internacional que o objectivo primordial do Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA) na liderança de Agostinho Jonas Roberto dos Santos, é a indiscutível e incondicional retirada de José Eduardo dos Santos na Presidência da República de Angola.


O Movimento reitera que o povo Angolano tem o direito e o dever exigir a saída de José Eduardo dos Santos no poder porque a sua candidatura nas eleições deste ano constitui sem sombras de dúvidas uma autêntica fraude após ter-se imposto no poder por longos 33 anos sem nunca ser eleito.


O MRPLA também solidariza-se com os líderes da UNITA, nomeadamente os compatriotas: deputado Makuta Nkondo e o General Kamalata Numa, na legítima exigência da clarificação da origem de José Eduardo dos Santos. O mistério em volta do local de nascimento de José Eduardo dos Santos é uma inquietação que transformou-se num apêndice malígno que realmente atenta a segurança e dignidade do Estado Angolano, que a muito tem-se dito ser dirigido por um individuo de naturalidade santomense.


A partir de Luanda, Agostinho Jonas Roberto dos Santos constatou em primeira mão que a corrupção, agora um acto institucionalizado, gravemente assume a liderança dos males que afligem o dia-à-dia do povo Angolano e sobre tudo a administração da sua coisa pública.
O líder do MRPLA disse que nota-se claramente no terreno que usando a corrupção, o cidadão José Eduardo dos Santos e o seu partido, MPLA, orientaram membros do seu partido para formarem partidos políticos fantasmas como a Nova Democracia (ND), o Papod, a Fuma e o Cpo, e aniquilaram a verdadeira FNLA formada por Álves Holden Roberto por alienarem a facção liderada pelo cidadão N’gola Kabango.


Segundo o Agostinho dos Santos, estes partidos foram engenhados na corrida do pleito eleitoral afim de auxiliarem a perpectução de José Eduardo dos Santos e do MPLA no poder.
Disse que estas constatações foram visíveis logo no apuramento dos nove partidos concorrentes mas actualmente no terreno, mostrou-se que a candidatura misteriosa dos mesmos partidos foi favoravelmente manipulada pelo MPLA e que a máscara caiu durante a campanha eleitoral em curso porque os mesmos partidos apresentam-se sem militância considerável e gravemente sem programas de governações credíveis e que mereciam a apuração pelo Tribunal Constitucional.


Outrora, o MRPLA notou que tem surgido em Luanda, elementos afectos ao movimento revolucionário juvenil que têm-se apropriado e identificado-se como Agostinho Jonas Roberto dos Santos, e tem feito declarações na mídia nacional usando o mesmo nome.


Após ter sido informado sobre o assunto, o líder do MRPLA, Agostinho Jonas Roberto dos Santos, indignou-se pelo acto e apelou aos jovens revolucionários a não primarem pela distorção de factos e personalidades visto que esse tem sido uma das armas utilizadas pelo regime do MPLA por mais de 50 anos.


O líder do MRPLA também apelou as estações de televises e rádios, principalmente a rádio Despertar em Luanda, aos jornais e sites de informações na internet, para que averiguassem com cuidado os indivíduos que assumem o seu nome para ganharem protagonismo, principalmente por este ter convocado a manifestação de 7 de Março de 2011, que é considerada como o princâpio ou impulsionador das actuais manifestações em Angola.


Agostinho Jonas Roberto dos Santos apelou que em nenhum momento tornou pública a sua identidade e que se assim o fizer, será divulgada através do blog www.revolucaoangolana.webs.com, onde nasceu a NOVA REVOLUCAO DO POVO ANGOLANO, e o contéudo será primeiramente divulgada por via do e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..


Assim sendo, o líder do Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA), reconhece e agradece o sacrifício que tem sido evidado pelos jovens revolucionários e os partidos políticos da oposição credível.


Agostinho Jonas Roberto dos Santos extendeu o seu pedido de desculpas pela sua contínua clandestinidade, exclarecendo que embora o momento fosse oportuno para a sua aparição pública, as condições ainda não estão criadas de formas que faltam a coordenação e o diálogo com a oposição e a sociedade civil afim de se garantir primeiramente uma apresentação e exclarecimento interno e posteriormente uma apresentação pública.


O líder do MRPLA disse que passado mais de um ano desde o 7 de Março de 2011, criou-se coragem e vontade suficiente mas acredita que a falta de criação de mecanismos como a clarificação de dúvidas que a oposição e a sociedade civil tem acerca da sua personagem, primeiramente de forma interna, é um factor condicionante na sua apresentação pública.


Estando em Luanda, Agostinho Jonas Roberto dos Santos promote avaliar o Estado da Nação Angolana e possivelmente interagir com as forças no terreno.


Escrito em Londres, aos 21 de Agosto 2012.


Pelo Secretário Geral do MRPLA
Mangovo Ngoyo