Luanda - O General Helder Viera Dias “Kopelipa” é referenciado, em meios restrito do regime, como a personalidade que travou "apetites" de um alvitrar  que levaria  o desaparecimento prematuro do antigo patrão da Segurança Externa Fernando Garcia Miala quando este entrou em desgraça.

Fonte: Club-k.net

ImageElementos de informação atestam que na véspera que Miala entrou em desgraça algumas  figuras do regime que partilham com Kopelipa  o mesmo sentimento negativo para com Miala demonstravam comportamentos semelhantes a fabula dos “falcões agitados”. Familiares do Brigadeiro Gilberto Veríssimo “Betinho” em Viana teriam recebido telefonema do mesmo aconselhando a “manter a calma” sobre as anomalias por que passava  em meios da “secreta angolana”. Miala de acordo com a sua filha Luiana Miala (em entrevista ao ACapita) teria recebido advertência do seu antigo chefe dando conta de que “estava com ele” ao que chegou a transmitir a São Domingos que poderiam apresentar-se livremente ao tribunal porque o Chefe o teria transmitido uma mensagem de que nada de mal lhe sucederia.

 

Nesta fase de “agitação” provavelmente imbuído pelo ódio, um destacado colaborador do regime (nome ocultado por motivos de ética) teria sugerido o “fim” de Garcia Miala. Em reação Helder “Kopelipa” havia rejeitado (o que acabava de escutar) e de si ouviu-se,  mais  ou menos algo semelhante ao seguinte: “Desculpem  me, não me envolvam nessas praticas que eu não sou assassino”.

 

A reação de Hélder Viera Dias demonstrou lucidez  de que uma operação do gênero acarretaria responsabilidades a si, arrastando a  imagem do regime e com sérios riscos de a ordem  ter sido conotada como ordens “superiores” do seu chefe.

 

Há conhecimento que está não foi a primeira vez que Kopelipa recebe sugestões desta natureza. Em Fevereiro de  2002, este  General especialista em  “SIGINT” (língua de Criptomania) pela academia de inteligência militar da então Jusgolavia, seguia de perto as acções de coordenação dos “divice” de comunicações de inteligência que resultaram na localização de Jonas Savimbi nas matas do Moxico. No dia após, o 22 daquele mês um grupo de oficias e jornalistas que o acompanhavam em Luena haviam lhe questionado (em forma de insinuação) sobre o fim que dariam ao grupo liderado pelo  então Secretario Geral da UNITA Lukamba “Gato” que se encontrava em parte (in)certa. Em resposta  Kopelipa retorquiu,  mais ou menos assim “Deixe estar, se eles não se apresentam serão devorados pelo General Fome”. Kope como também é chamado tentou ironicamente transmitir que a eliminação  física dos adversários não fazia parte da agenda do regime mas que com o avançar dos dias, caso o grupo de Lukamba Gato não se apresentassem morreriam de fome.

Fonte: Club-k.net