Luanda – Francisco de Lemos José Maria, o presidente do conselho de administração da Sonangol, esta destinado a deixar a liderança da petrolífera estatal  angolana antes do final do ano em curso. A saída prematura de Lemos Maria é apresentada como medida que se intercalam aos interesses de Manuel Vicente "que se manifesta intranquilo" com o seu sucessor.

Fonte: Club-k.net

Manuel Vicente não o quer lá

No seguimento da nomeação do actual conselho de administração da petrolífera estatal, a equipa de Lemos Maria passou a ser acompanhada pelo Ministério da Coordenação Económica que tem como testa de ferro o antigo PCA (Manuel Vicente).

Desde a saída de Manuel Vicente a Sonangol, o actual PCA terá feito aprovar projectos que no passado iam em desacordo com os interesses do antecessor, razão pela qual ambos são agora referenciados num ambiente de incompatibilidades.

Lemos é  criticado por uma corrente de altos funcionários da petrolífera ligados a Manuel Vicente. A  critica que mais se faz, ou se lamenta em torno da sua gestão, esta ligada a centralização da área de finanças das subsidiárias da petrolífera, que chamou a si. A acção foi interpretada pelos seus opositores internos como pretensão de “criar dificuldades aos outros”.

A figura a quem Manuel Vicente faz gosto de ver a frente da Sonangol é Baptista Sumbe, um administrador Holding e figura que cuida de alguns interesses seus.