No segundo dia do julgamento, Emmanuel Marsigny, advogado de Pierre Falcone, mostrou uma carta do ministro Hervé Morin. Na carta, escrita em Julho a um dos defensores de Pierre Falcone, o ministro francês da Defesa assegura que as vendas de armas de guerra não precisavam de autorização do Estado, uma vez que não iriam circular por França. Os advogados alegam que as armas foram adquiridas em antigos países do Leste e entregues directamente em Angola.

Em 2001, o então ministro da Defesa, Alain Richard, apresentou uma queixa que, apesar da carta do actual titular da pasta, não foi retirada, o que segundo o Jornal de Angola revela que o chamado “Angolagate” foi uma conspiração contra Angola.

Fonte: Jornal de Angola