Lisboa -   O   Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE, ex- SINFO)  prestou, desde finais de 2011,  atenção reforçada a uma  sofisticada  rede de máfia chinesa que operava em Angola,  ao qual resultou  no seu subseqüente  desmantelamento no primeiro semestre   do corrente ano.


Fonte: Club-k.net

Raptavam mulheres para prostituição

A rede  dedicava-se  ao  trafico e   rapto de mulheres chinesas destinadas à prática da prostituição e a chantagem   com recurso a armas de fogo.  O seu principal “head quard” é uma  discreta residência  nos arredores do lar do patriota, ao bairro Benfica, em Luanda. 


Sebastião  Martins, o chefe dos serviços, revelou-se “tocado”  quanto ao  “quão sofisticada”   a rede operava.  Comunicou  ao  Presidente José Eduardo dos Santos solicitando permissão para  uma deslocação que efectuou  a China para abordagem  do assunto com as autoridades daquele país.


Em Abril, passado,  Martins  viajou a  Beijing e reuniu-se  com  Meng Jianzhu , o ministro da Segurança Pública da República Popular da China, a quem  apresentou provas  sobre o funcionamento da máfia  chinesa em Angola.   Das provas  incluía um vídeo, sobre as actividades dos mesmos.


No seguimento da abordagem entre ambos, as  autoridades chinesas despacharam, duas semanas depois para Luanda,   Liu Ancheng, o  director de Investigação Criminal que  encabeçou uma comitiva que  teve a missão  de acompanhar  o processo de repatriamento de cerca de 37  elementos chineses implicados nestas actividades ilícitas em Angola.

* Imagem de arquivo