Luanda - Em Angola, as mulheres entre os 25 e 29 anos continuam a representar a maior taxa de prevalência do HIV/SIDA, que em 2011 foi de 2 por cento entre os cerca de 19 milhões de habitantes. Os últimos dados do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA (INLS) tornados públicos, referem que aqueles números correspondem a mulheres a partir dos 15 anos.

Fonte: Lusa

O documento salienta que os grupos etários entre os 20 e 24 anos e entre os 30 e 34 anos vêm a seguir como sendo o de maior taxa de prevalência do VIH/SIDA.

A técnica do departamento de apoio clínico e médico do INLS, Ana Maria Pascoal, referiu que "a percentagem de mulheres seropositivas, 61,5 por cento, é quase o dobro da população masculina, com 38,5 por cento, sendo a relação de quase duas mulheres para cada homem".

Relativamente aos homens, os dados do INLS informam que a taxa de prevalência mais alta se situa na faixa etária entre os 30 e 34 anos. Os testes feitos a 264.441 grávidas revelaram que 4.725 estão contaminadas pelo vírus.

As províncias do Cunene (4,1%), de Luanda (3,5%), da Lunda Norte (3,4%), Cuando Cubango (3,4%) e Lunda Sul (3,3%) são as que ultrapassaram o indicador nacional de prevalência, que é de 2,8%, enquanto as províncias do Namibe, Cuanza Sul, Malange e Uíge apresentam prevalência do VIH/SIDA igual ou inferior a 1%.

Em 2011, foram registados em Angola 24.239 novos seropositivos, um aumento de 29 casos relativamente a 2010, tendo a prevalência do HIV/SIDA se situado nos dois por cento entre a população com idade entre os 15 e os 49 anos.

A província de Luanda, capital do país, liderou em 2011 a lista de casos de seropositividade confirmados, com 18,8%, seguindo-se a Lunda Sul com 14,3%, o Cuando Cubango com 12%, tendo a província do Bié apresentado a menor percentagem de seropositividade em adultos, com 2,5%.