Luanda – As autoridades angolanas impediram na noite desta segunda-feira, 03, em Luanda, o antigo líder do extinto Partido Angolano Independente (PAI), Adriano Parreira, de viajar para  Portugal. O académico se encontrava no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, quando foi interditado por oficiais dos Serviços de Migração e Estrangeiro (SME) que retiraram-lhe o passaporte com recomendação de o mesmo se apresentar no gabinete do Procurador Geral Adjunto da República junto da Direção Nacional de Investigação e Acção Penal.

Fonte: Club-k.net

Até ao preciso momento, as autoridades não especificaram concretamente as razões da interdição de Adriano Parreira. Estima-se, porém que o seu caso esteja relacionado com uma solicitação que o mesmo procedeu junto a PGR portuguesa solicitando que investigassem informações que circulavam na imprensa respeitante à figuras do circulo presidencialde Angola  (Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, Manuel Vicente, Leopoldino do Nascimento) ligadas a casos de corrupção e fugas de capitais.

O procedimento que as autoridades tiveram contra o mesmo é semelhante ao que aconteceu com o advogado David Mendes que foi processado pelas autoridades por ter solicitado a PGR angolana  a investigar sobre alegadas "contas bancárias" do Presidente José Eduardo dos Santos.

Segue em anexo do Auto de Apreensão, que não trás o número, e não está carimbado com a chancela da instituição, só tem um testemunho não constando qualquer justificação para a interdição de saída do país.