Lisboa –  O Ministro dos Antigos Combatentes, Kundi Paihama esta a ser alvo de criticas em meios do regime pelo aproveitamento que tentou fazer em relação ao ambiente de luto que a família presidencial observa por força  do falecimento de Lucrecio Eduardo dos Santos.


Fonte: Club-k.net

Regime proibiu publicação das suas notas de condolência

Nos dias que se seguiram ao anuncio do momento de luto, o governante  enviou num só  dia para o Jornal de Angola sete comunicados de imprensa para lamentar o passamento físico do irmão do Presidente da República.  As criticas que recaem contra Paihama avolumaram-se  por num dos comunicados ter  descrito  o falecido  como “um antigo combatente que se dedicou a causa  da pátria” ao qual o seu ministério considera como “perda irreparável”. (O malogrado nunca foi antigo combatente ou  veterano de guerra.)


Outro dirigente que esteve na mesma linha de aproveitamento que  Kundi Paihama, é o  presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), José Tavares Ferreira. Diariamente enviava comunicados  de condolências  ao Jornal de Angola em nome das diferentes repartições e estruturas do Sambizanga  sobre sua alçada para lamentar o que a família presidencial estaria a passar.   Tavares é dos dirigentes do regime  que todos os dias ia a casa do  óbito como se fosse membro da família.


Em reação, ao “aproveitamento” e “exageros”, as autoridades orientaram ao Jornal de Angola e aos restantes órgãos de comunicação social a não publicarem os comunicados  de condolências  que os dirigentes estavam a  enviar diariamente e que soavam “exageros”. 


O Jornal de Angola tem cerca de 60 paginas, acontece que a dada  altura metade das suas paginas estavam  a ser preenchidas com intermináveis comunicados de pesares provenientes de diferentes ministérios e departamentos governamentais.


De lembrar que  Lucrecio  Eduardo dos Santos faleceu a cerca de duas semanas atrás na Inglaterra. Na altura o general Manuel Vieira Dias “Kopelipa” que se encontrava em Portugal deslocou-se aquele país para prestar apoio a uma delegação familiar de JES  ao qual faziam parte, Marta dos Santos e Luis Dos Santos.  O malogrado foi a enterrar no sábado.