Lisboa - Musa Ibrahim foi o porta-voz e analista político do regime de Muammer Gaddafi durante o período da revolução Líbia. Notícias postas a circular adiantam que foi capturado finais de Novembro do corrente ano algures na cidade de Tripoli e será “posto em tribunal” para responder às acusações de crimes contra a humanidade. Ponto prévio, as similaridades de Ibrahim com os analistas dos órgãos do estado angolano  - em análise -  não é coincidência segundo estudos credíveis.
 
 
Fonte: Club-k.net
 

“Porta-Voz” e analista político acusado de derrotista contra a humanidade
 

Musa Ibrahim, viveu largos anos em Londres e frequentou os seus estudos universitários numa das prestigiadas universidades nesta cidade.   Pertencia no circo restrito de  Muammer Gaddafi na qual foi atribuído a responsabilidade de "marketizar" em fóruns de debates e prestar informações falsas nos órgãos de informação que consequentemente teve um impacto negativo partindo do princípio que a sociedade esclarecida não comungava com os seus sermões politizados.
 
 
Ibrahim aparecia frequentemente nas estações de TV e Rádio do governo em defesa do regime de Muammer enquanto estava hospedado num hotel de Luxo em Tripoli que tinha albergado centenas de jornalistas internacionais. E repetidamente, afirmara que as informações postas a circular na internet e nas cadeias televisivas da CNN e BBC não correspondiam com a verdade dos factos e que estes órgãos tinham como missão unica de conspirar sem fundamentos a realidade Líbia.
 
 
Num período em que a cidade de Tripoli, estava praticamente conquistada pelos revolucionários, Ibrahim veio publicamente informar que esta cidade estava controlada pelas tropas de Muammer Gaddafi e apelou criticamente uma vez mas que as informações na imprensa não passavam de fabricações dos médias ocidentais que não tinham jornalistas no terreno para cruzamento dos dados.
 
 
O paradoxo do porta-voz e analista do regime é que a dada altura as de forcas de inteligência já tinham informações de que  Muammer Gaddafi abandonara Tripoli e estava em debandada e consequentemente foi forçado a refugiar-se num dos poços de água que encontrara nas matas.
 
 
A questão que muitos colocam reside no seguinte:  Como será possível um “Porta-Voz” e analista político ser acusado de derrotista contra a humanidade e que interligação tem este assunto com os analistas dos órgãos do estado angolano?
 

Primeiro, saibamos que palavras nos tempos modernos é considerado uma das armas mais perigosas no mundo.  Como resultado da globalização através das redes sociais uma análise mentirosa e com pretexto político pode causar uma revolução e consequentemente acarretar mortes. Um apelo político e tendencioso desperta mentalidades.  Musa Ibrahim era membro de um grupo espontâneo (Contra-informação) criado com o propósito de formatar mentalidades em defesa de um governo que transformou os serviços públicos para serviços pessoais. Musa Ibrahim era em síntese um agente que comandava uma “manada” de marketing político com o objectivo de timbrar o “negro em branco” ou vice-versa. E este grupo foi co-participante directo dos crime de guerra que segundo os regulamentos da ONU constitui violação do direito internacional.
 
 
Como resultado das falsas declarações públicas de Musa Ibrahim a Líbia mergulhou numa longa e douradora guerra civil.  A classe intelectual maioritariamente os estudantes universitários e a população com acesso a informação variada simplesmente rotularam as analises políticas de Musa Ibrahim  sem fundamentos científicos, vergonhoso e acima de tudo de um oportunista em defesa dos seus ganhos pessoais.
 
 
Portanto, Musa Ibrahim, segundo as regras internacionais é considerado um membro influente na revolução Líbia na qual causara centenas de mortes e tal como os membros do exército ou político são todos considerados criminosos contra a humanidade.

 

Estudiosos políticos concluem que a exposição de analistas políticos africanos em defesa dos governos no poder em círculos  internacionais tem despertado grande interesse na comunidade internacional - Políticos e instituições não governamentais- por várias razões: Grande parte destes analistas frequentaram os seus estudos em países democráticos e considerados desenvolvidos. Segundo, estes analistas na sua maioria têm o domínio de várias línguas internacionais. Terceiro, grande parte destes “politólogos” têm interligação com o governo no poder ou parentes com responsabilidades acrescidas no governo. 

 

Como fundamento de estudo, as análises e comentários feitos pelos analistas do MPLA nos órgãos do estado principalmente em Luanda não tem arrecadado em termos de marketing político pontos significativos tal como provou o último resultado eleitoral nesta cidade.

 

Estes mentores têm agastado as suas personalidades e agraciados com o título de  “Mentes alugadas - bajuladores -.  Outro aspecto cómico destes fazedores de mentalidades do MPLA, é que refutam categoricamente participar em fóruns de debates aonde se permite a lei do contraditório.


Concluindo, estes analistas posicionam-se igualmente na mira das atenções a nível internacional como possíveis terroristas humanitários como resultado das análises políticas, económicas e sociais que têm regularmente feito nos órgãos estatais sem bases verídicas, sem punho científica e induzindo assim erradamente aqueles que dependem unicamente da TPA, RNA e Jornal de Angola como agentes de informação.