Luanda - Figuras ligadas a comunicação social em Angola revelam-se preocupadas por o director do Jornal de Angola não ter, até ao momento, uma casa própria em Luanda. José Ribeiro vive actualmente numa casa de renda no distrito da Maianga, município de Luanda, paga com fundos do Estado angolano.

Fonte: Club-k.net

Perde-se a bajular ao invés de se inscrever no Kilamba

As justificações de não ter casa própria é associada ao tempo (quase duas décadas) que esteve instalado na Europa como adido de imprensa em Portugal e Suíça, onde terá feito também a sua vida. Daí, foi chamado ao tempo do ministro Manuel Rabelais para regressar a Angola e dirigir o único jornal diário no país e as Edições Novembro.

“O senhor director Ribeiro distrai-se mais a bajular o Presidente da República e a criar problemas xenófobos com os portugueses, e esqueceu de se movimentar para comprar uma casa própria”, disse uma fonte familiarizada ao assunto que entende que o mesmo deveria já se inscrever na centralidade do Kilamba para poder ter, pelo menos, um apartamento “ao invés de dar gastos ao Estado angolano”.

Embora tem viajado muito para Portugal onde tem a família a viver, há suspeitas de que a sua acomodação quando ao assunto (de ter casa própria em Luanda) deve-se por possuir um apartamento naquele país, visto que ostenta igualmente nacionalidade portuguesa e um passaporte da União Européia que usa quando se desloca para Lisboa. (A lei de imprensa angolana proíbe que órgãos de comunicação privados e estatais sejam dirigidos por cidadãos estrangeiros)

“Se lhe tiram o cargo de director do Jornal de Angola ele fica não só no desemprego, mas também sem por onde morar e terá de regressar a Portugal onde deve ter casa”, lamentou uma outra fonte que entende porque o mesmo envereda pela permanente  bajulação ao MPLA e ao seu líder  José Eduardo dos Santos.

Desde as últimas duas semanas, José Ribeiro tem usado as paginas do Jornal de Angola para envolver-se em brigas contra os seus compatriotas/concidadãos portugueses. Para além de criar embaraços ao Estado angolano é criticado em Luanda por tentar apresentar-se como “porta-voz dos angolanos” nas referidas rixas xenófobas.