Luanda – A TPA não passou as reações em conferencia de imprensa lidas por Adalberto da Costa Júnior  da UNITA que em representação do general  Isaias Celestino  reagiu  as acusações desta cadeia de televisão que desta semana acusou  o ex- oficial militar do  maior partido da oposição de  ter supostamente  morto o cidadão  Damião Augusto.

Fonte: Club-k.net

Alega que chegou tarde na conferência de imprensa

O assunto começou a semana passada quando a TPA passou durante dois dias nos seus noticiários as acusações contra o dirigente da UNITA sem no entendo escutar a sua versão a qual Adalberto da Costa Júnior    considera  “não ter  respeitando o princípio do pluralismo e do contraditório”.


Dias depois, o maior partido da oposição convocou uma  conferência de imprensa que teve lugar na segunda- feira (21), em Luanda ao qual foram convidados vários órgãos de comunicação  social. A TPA foi o único órgão que até ao momento não passou a versão da UNITA.   Alegou que  não filmou a conferencia por  ter chegado  tarde no local do evento  mas prometeu   que passaria as  imagens da RTP, o que  não veio acontecer.


O cidadão  Damião Augusto que foi dado como morto pela TPA reapareceu, esta segunda-feira   denunciando que fora alvo de sessões de tortura por parte da DNIC.

A conduta da TPA tem merecido condenações nas redes sociais angolanas e não só. Artur Queiroz, o assessor do Jornal de Angola, reconheceu esta semana que “O general Isaías Chitombi está a ser assassinado por jornalistas que se julgam ao mesmo tempo investigadores, titulares da acção penal e magistrados judiciais. O seu nome é trucidado em jornais arvorados em Tribunais.”


Já Justino Pinto de Andrade, o   líder do Bloco Democrático, entende que  “Tem que se pôr fim a estes métodos de actuação. Afinal, ao pé destes rapazes a PIDE era um brinquedo... A questão que eu coloco é a seguinte: Porquê que a TPA ou a DNIC não se preocuparam com o desaparecimento do Isaías Cassule e do Kamulingue? Que credibilidade podem ter estes órgãos, e também quem, à distância, os dirige?” questionou o também  acadêmico.