Luanda - É exactamente essa a pergunta que fazemos todos os dias, interrogando-nos da verticalidade do regime que estamos com ele por imposição incabível de uma só pessoa, e a pergunta se repercute sistemicamente; mas camarada JES, que raio de democracia é essa que estamos com ela? Que regime é esse que nos reporta ao ignóbil tempo medieval dos brucutus fiéis devastadores das civilizações universalmente aceites? Que democracia é essa que estamos com ela que atropela a legalidade, e assassina os sonhos de toda uma desesperada nação que tarda a edificar-se?

Fonte: Club-k.net

A pergunta surge como um grito desesperadamente alucinante de um pedido de socorro colectivo consumado. O terrível estado de desgraça e miséria permanente do nosso povo permanece aprisionado por correntes intemporais de intempestivas correntes fluviais que desaguam num profundo e encapelado mar do esquecimento.

Hoje nos encontros, e desencontros, da vida submerge a verticalidade da mentira ressonante como receita de disciplinada usura levianamente perceptível a um regime criado a margem da legalidade e da vontade de um povo que até hoje sofre penitentemente o sacrílego pecado de ter ajudado inocentemente ao incontornável nascimento abrupto de uma tamanha sociedade secreta criminosa que, se enternece alegremente da sua perspicaz arrogância de ser, de um regime inescrupuloso, munido de praticas dantesco de proporções alarmantes que podemos mesmo considerar herdeiro de tendências assombrosamente sinistras e aterradoras no seu modo assoberbado de tratar os angolanos.

É grande e tangível a intolerância e o desconforto que o regime causa ao povo, que por sua vez se vê obrigado a submeter-se a malfadados tratamentos estranhos, que demonstram uma inegável subserviência e obediência canina erigida pelos métodos utilizados pelo regime contra a natureza pacífica do humilde povo.

Essa crítica situação tem provocado sucessivas sevícias ao povo, originadas principalmente pelas práticas erróneas das politicas sociais de exclusão insistentemente desencadeadas pelo partido que sustenta o governo destorcido e aventureiro de JES.

Torna-se recorrente e paradigmático reconhecer inegavelmente a inexistência de um caminho a seguir que promova com seriedade a paz, a harmonia e o bem-estar entre dirigidos e dirigentes, pois, actualmente, existem ainda imensas cicatrizes de feridas mal curadas provocadas pela má actuação da governação impopular do MPLA/JES o que fragiliza de sobremaneira uma saudável cooperação entre as duas partes envolvidas nessa peleja política desigual.

Essa situação deixa claro que o governo está cego e sem uma estratégia definida que vise alterar para melhor o rumo que o país leva. O governo ainda não percebeu ou não quer entender que governar significa definitivamente auscultar os mandatários do poder no país que é o povo!

Enquanto o governo de JES exclui a maioria dos cidadãos havidos em participar activamente nos destinos do país, e também de desejoso de usufruir dos bens que ele mesmo produz com o seu trabalho por um lado, por outro lado o relacionamento entre o MPLA e o povo torna-se cada vez mais degradante, sendo que o governo desnorteado do presidente JES tenta presentear o descamisado povo, retirando-lhe o direito de beneficiar da partilha dos bens ora surripiados por uma classe de larápios organizados em torno JES e do seu governo.

Para piorar, o governo de JES afasta terminantemente o povo de beneficiar da distribuição da riqueza nacional explorada no subsolo da sua própria terra. A razão desse insipiente modo do governo de JES se relacionar com o povo, só mesmo a adoentada e desgraçada governação que assombra todo o país sabe explicar.

Também só mesmo JES e o seu governo conhecem a absoluta verdade da razão que os motivam a continuar no firme propósito de diminuir propositadamente a auto-estima do valente, nobre e pacifico povo de Angola.

Hoje todos sabem que o sensato povo angolano tem sido contundentemente maltratado e massacrado em todas as vertentes da sua vida quotidiana, os seus sonhos são completamente assassinados, obedecendo a estratagemas dos desejos dúbios das lideranças MPELISTAS. De facto esses sonhos têm sido expressivamente mutilados nos mais elementares ensejos de um povo que desesperadamente quer apenas ser feliz.

É repetitivo o actual momento de desorientação que permanece no centro nevrálgico da governação do país, que se torna delirante e especulativa a enorme falta de vontade política de JES e do seu governo face á ingovernabilidade que o país atravessa há mais de 33 anos.

Essa situação obriga-nos a todos sem excepção ajudar politicamente a fazermos esforços e tornar possível acontecer em Angola outro mais moderno e renovado país, com um governo verdadeiramente eleito sem que tenha como acessório a fraude como motivação para ser governo.

Angola necessita e precisa urgentemente ter uma governação mais responsável e mais justo e sobre tudo mais preocupada com as causas sociais e económicas e que se atenha apenas em servir o povo e não e não se servir dele. Temos que todos ajudar a melhorar o nível de vida do povo para elevar a sua auto-estima. Para que isso aconteça, temos de criticar com objectividade crescente as politicas económicas e sociais que são impostas desastradamente a todos angolanos pelo governo JES.

Chegou a hora irmos para a rua sem medo, determinados a vencermos juntos. A oposição credível e nós povo temos que de facto quebrar as correntes do medo que nos aprisionam e partirmos para a luta livres do medo para reclamarmos abertamente dos atuais donos de angola JES suas filhas e demais família e apaniguados e exigirmos mais democracia, que haja mais civilidade, mais democracia, mais liberdade e mais justiça social para procurarmos minimizar o sofrimento do povo pela falta de um poder judicial independente do poder político JESSEANO.

O maior objectivo agora é o de forçar JES a encontrar novos métodos para flexibilizar estudos renovados de políticas económicas financeiras e sociais de forma sustentável, buscar outros caminhos mais favoráveis que levem o governo a encontrar outras saídas para estabelecer novas políticas que sejam mais abrangentes e socialmente aceites.

O governo não pode nem deve insistir coexistir na falível estrada imperdoável da falta coesão multidisciplinar e nem deve continuar insalubre de negar-se a partilhar os bens acumulados da coisa publica e deve essencialmente buscar consensos e negar terminantemente de continuar a ser um governo doentio, vil, militante da pratica da mentira, do engando, da injustiça e do deixa andar com que tem prendado a todos os autóctones. Os maus tratos que atingem mais de 87% da população da sociedade angolana é indesmentível e esses maus tratos vêm de todas as direcções.

Sabemos todos que a liberdade é um dom de Deus, mas, também sabemos que ela a (liberdade) tem de ser assegurada pelo seu povo. Por esse motivo não é crível nem salutar aceitarmos a ideia de que a melhoria que o nosso país necessita possa ser assegurada por um partido apenas e por um só governo durante décadas e decanas sem trazer quaisquer inovações para o país e nem para um melhor estado de vida para o povo.

Não podemos coabitar mais com a demente situação de assistirmos impávidos e serenos a uma minoria enriquecer mais e mais ilícita e concordantemente convivermos com a visão aterradora de assistirmos a maioria do povo a definhar para a desgraça incontrolável e atingir miseravelmente um estado de pobreza total.

Temos de assegurar com determinação o nascimento de uma classe média maioritária despartidarizada que venha a transformar-se na guardiã dos valores essências que edificam uma sociedade livre e verdadeiramente independente, que defenda o direito a vida, que defenda intransigentemente os direitos humanos, as liberdades e se torne a defensora de programas essenciais de assistência social, económicos e financeiros.

Essa classe terá que permanentemente trabalhar para engrandecer o nosso património cultural, validando com equidade os tradicionais valores cristãos adquiridos na nossa educação (secular) de pelo menos 500 anos e reeditar os costumes acrescidos dos valores da família perdidos após a independência, e devera de sobremaneira enaltecer os valores da democracia e o estado de direito, valores esses que nos permitirão conviver pacificamente entre angolanos de todas as origens dentro e fora do nosso país e com os demais povos do nosso planeta.

É minha convicção que todos nós fomos criados iguais, desse modo não aceito nem acredito na polivalência megalómana do MPLA/JES que introduziu um dado mentiroso entre os angolanos fazendo crer que só os membros do MPLA são cidadãos de primeira, os demais são cidadãos de segunda; como tal somente os cidadãos angolanos afectos ao MPLA/JES são os únicos que nasceram com a virtude de governar Angola e os angolanos, igualmente discordo veemente e não aceito e nem acredito que sejam as filhas de JES, seus demais familiares e acólitos os únicos abençoados para usufruir das riquezas que pertencem a todos os angolanos.

Temos de urgentemente retirar o selo do MPLA do rosto da administração do país. Sem mais obstáculos, temos de, imediatamente, despartidarizar a administração publica nacional retirando-lhe as cores partidárias introduzidas e mal dinamizadas pelo MPLA/JES.

Também não podemos esquecer que o regime esquisito de JES instalado unilateralmente em Angola, não tem prestigiado nem tratado com dignidade o povo, nem tão pouco deram até os dias de hoje um tratamento equilibrado e salutares as nossas crianças, nem aos nossos jovens e muito menos aos nossos velhos. Por isso, temos de repensar Angola pela primeira vez na vida.

Não podemos continuar a fingir que nada vemos, porque o povo simplesmente não tem sido estimado e nem nunca foi amado por esse indisciplinado e arrogante regime JESSEANO. Esse regime não presta porque se alimenta do sangue e da carne do seu próprio povo. Esse governo tem trazido graves transtornos e sentimentos de tristezas desconfortáveis para o povo. 

Todos sabem que JES e o seu governo têm tido sistematicamente um comportamento desleal e nada digno para com as oposições e em simultâneo abdicam voluntariamente em tratar bem o povo, o que os torna deveras impopular junto das camadas mais desfavoráveis, que somados transformam-se na maioria absoluta do povo nacional angolano.

Por isso se torna imperativa a alternância do poder e com isso a substituição urgente dos termos da democracia actualmente vigente em Angola.