Luanda – A morte é um eterno descanso? Em abono da verdade, para o jovem activista Feliciano Abílio, vulgarmente conhecido por “Kituxi”, talvez seja. Pois, depois de várias (e duras) batalhas travadas, por fim à morte venceu-lhe. Na manha do passado dia 01 de Fevereiro, em Luanda, o mesmo foi tristemente declarado como morto.

Fonte: Club-k.net

A vítima era um dos membros do grupo FIMA (Filhos de Maria Auxiliadora), pertencente a igreja Católica, propriamente, na paróquia do São Paulo, padecia, durante largos meses, um cancro que lhe deixou (como ilustra a imagem) com o rosto desfigurado, impedindo-o assim de ingerir alimentos sólidos.

A alguns meses atrás uma equipa de médicos angolanos que lhe prestava assistência fora criticada por ter abandonado, a vítima, ao sentirem-se incompetentes em tratá-lo.

Logo após a intervenção da sociedade civil com realce do activista Simão Pascoal Hossi, o sector da saúde de Luanda retomou a prestação de assistência ao mesmo resultando na evacuação para África do Sul (no dia 06/12/12), com ajuda da petrolífera estatal Sonangol, a fim de ser submetido a tratamentos mais avançados. Infelizmente não resultou.

Segundo Simão Hossi, Kituxi notabilizou-se pela sua participação em vários projectos com a AAM (Acção Angolana para Mulher), e contribui em vários debates e não só. “Nunca vi uma pessoa tão simpática, forte e cheio de alegria, que mesmo com as suas dores tinha sempre esperança sobre o seu estado de saúde, não se abalava nunca”, recordou o activista.