Lisboa – O que se está a passar entre Portugal e Angola era precisamente aquilo que eu há muito previa por parte daqueles que diziam que "Portugal se deveria manifestar, abertamente, contra o regime angolano de há mais de 30 anos no poder…" vindo acusar, agora, Portugal de intromissão nos assuntos internos de Angola e chamando-lhes de "neocolonialistas", entre outras coisas, pasmem-se!

Fonte: Club-k.net

Agora quando as instituições normais portuguesas funcionam nos termos da lei; vindo de um país democrático, da União Europeia, com todo o direito e lei (já que ninguém está acima da mesma) em investigar os dinheiros legais ou ilegais que entram naquele país, que é um direito de cidadania que, naturalmente, lhes assiste... Angola não gosta, bate com o pé e acha-se no direito de, ela sim, ter uma atitude autoritária, déspota e de cariz colonialista sobre Portugal.

Isto é de cabo de esquadra... sob qualquer ponto de vista!!! Sobretudo quando invertem as coisas, deturpando a realidade, ao mesmo tempo misturando, perfidamente, atitudes pessoais e inóspitas com uma perfídia impressionante ao ponto de inverter tudo e rotular Portugal de "corrupto"...

Caso para dizer: "que cara de lata é esta? Quando na realidade e segundo todas as informações imparciais de estatísticas internacionais (assim o provam) é Angola que contém uma das mais elevadas taxas de corrupção a nível mundial. Angola é, portanto, um dos países mais corruptos do mundo.

E Portugal no ranking internacional e pelos mesmos estudos feitos, encontra-se a menos de metade nessa tabela dos países mais ou menos, corruptos do mundo. Enquanto que Angola está nos últimos lugares, como um dos piores em termos de corrupção, a nível mundial. O que eu estou a dizer não é, absolutamente, nada de novo. Apenas estou a avivar a memória de alguns dos novos ricos e "cegos" angolanos incoerentes e mal criados.

Depois o tal Jornal de Angola e algumas das autoridades angolanas têm um comportamento tão triste, como de autênticos "adolescentes rebeldes" discutindo sem nexo e sem fundo lógico de verdade. Berram e gritam só pelo facto de fazerem barulho e fomentarem o mal-estar violento entre os dois países. Denotando instabilidade e nervosismo a vários níveis... e, pior, medo da verdade.

Como se costuma dizer: "quem não deve não teme". Ou Angola tem, de facto, alguma coisa a esconder e a temer? Depois, qualquer país democrático que se preze tem todo  direito de investigar os dinheiros sujos (ou não) que entram no seu país. E nem o Sr. Procurador Geral da República de Angola está imune ou acima da lei, tal como nenhum outro membro do governo de Angola e nem sequer o seu Presidente da República, JES e filhos(as).

Isto chama-se viver em democracia e, obviamente, Angola com toda a sua corrupção e "máfia" não está habituada a estas situações e, depois, tem reacções, sobretudo em termos psicológicos e de verdade real, que deixam muito a desejar.

Ou Angola sabe e aprende a relacionar-se e a abrir-se honesta e verticalmente, num mundo global de países civilizados e democráticos ou, então, que se feche para sempre dentro de uma redoma de vidro, ou faça erguer um "muro" ditatorial da vergonha com o seu "belíssimo" Presidente da República José Eduardo dos Santos à cabeça.

O Jornal de Angola, bem parcial (diga-se de passagem) que me desculpe mas, as suas atitudes, não estão, nem são corretas. E, aqui, neste caso concreto, quem tem toda a razão e direito de investigar é Portugal, já que o caso passou-se em Portugal (destinatário dos tais dinheiros vindos de Angola) e por angolanos.

E a haver ou não "trambiquices" foi esse o país (Portugal) que escolheram (esse e mais alguns outros angolanos da alta esfera político/financeira do país) para realizarem os seus intentos. Falta, então, saber se são honestos ou não?

Entretanto, pergunto livre e lúcido: mas esses senhores do Jornal de Angola conhecem bem o direito internacional? Ou também têm arrogância e prepotência suficiente para o querer mudar?

Mas o que é isto? Sejam sinceros e honestos, sem estigmas ou complexos de inferioridade e de neocolonialismos ultrapassados. Mas em que era vivem? Pensei que já se tivessem libertado e curado desse trauma.

A verdade é que o Jornal de Angola joga baixo e pesado com argumentos de baixo nível. Não é sério. Nem quer, obviamente, o melhor para Angola e para os angolanos. Estão, naturalmente, a precisar de reformar, urgentemente, o seu director, ou também este já virou "ditador"?

O mundo, agora, é outro, caro senhor. Mas em que século vivem estes senhores? Porque não é isso que as autoridades investigadoras portuguesas estão a fazer. Mas a exercer um direito democrático, de justiça e de cidadania internacionais. Ainda por cima feito no seu país.

Portanto, esse argumento angolano é, no mínimo, ridículo, deturpador da verdade, oportunista, ignóbil, ressabiado e insensato. Meus senhores do Jornal de Angola assimilem o que é ou o que significa a palavra e vivência do nome: DEMOCRACIA.

Comam, abundantemente, desse "bolo" da democracia!!! Saborêm-no e depois, tenham juízo e vão tomar ar à bela Ilha de Luanda, com uns bons mergulhos naquele grande e lindo mar da nossa terra.

Haja humildade. A verdade acima de tudo, mesmo que seja contra nós. Isto se, de facto, queremos evoluir e mudar para melhor. Algumas das autoridades angolanas deviam era ter vergonha na cara. E se não gostam ou se dão mal em Portugal não têm mais nada a fazer: façam o que já está a fazer a filha do Presidente angolano... ou seja: "transfiram-se" para a Rússia!... Peçam cidadania Russa, como ela pediu!!! Pelo menos sejam coerentes na "podridão" da corrupção e busquem quem tem a ver convosco ou é parecido convosco nas atitudes e na tal corrupção.

Haja LUZ até na corrupção. Mas não armem "makas" desnecessárias, dissimuladas e disfarçadas de "grande justiça" porque, na verdade, não têm nenhuma moral para o fazerem.

Ngola Ntima