Benguela - É linguagem quase comum que a história angolana é manipulada, controversa, parcial, camuflado, sangrenta. Por isso e por outros motivos muitos de nós andam desinteressado em conhece-la e estuda-la. Os mais velhos que teriam a missão de falar a verdade para que os mais novos não repetissem os seus erros morrem mudos e surdos. Se abrem a boca fazem-na de forma parcial e partidária.

Fonte: Club-k.net

Sei que para a juventude de hoje é quase impossível ter em sua posse, as virtudes e vícios do passado do nosso país. Contudo há pequenas coisas que se podem fazer para haja aproximação da verdade histórica. Pois a verdade da verdade será sempre um caminho a seguir. Nos dias de hoje aparece ainda dados novos da II guerra mundial!


Há livros escritos por nacionais e estrangeiros que “contam” uma parte da história de Angola que muita boa gente não leu nem possui. O importância é saber o que cada escritor escreveu, viveu ou investigou depois cada um tire as suas conclusões.

 

Oiço teimosamente jovens a dizerem-me que não lêem o JA (jornal de Angola), Angop, não escutam a RNA nem tão pouco assistem a TPA. Respeito as opiniões/escolhas mas entendo ser um absurdo! São estas pessoas que dizem ser democratas, angolanos genuínos…Ainda para eles estar numa actividade quente propriamente de debates, palestras … “organizadas por uma organização” não necessariamente partidária ou não sendo do seu agrado, independentemente do conteúdo. É loucura! “saem a correr” da cena. Para eles ser democratas é nunca ouvir os outros. Diz um sábio “para criticar alguém é preciso saber o que ele pensa e faz”.


Podemos começar a coleccionar e fazer um tubo de ensaio (hoje os meios permitem gravar, guardar…) aos discursos, as opiniões, as analises… Por mais absurdas que sejam para que saibamos opinar e sermos mais coerentes nas “nossas análises científicas”.

 

É lamentável quando ainda haja pessoas que pensam que o facto de ser do Partido A ou B, ou não simpatizando com nenhum deles não podem ter pelo menos o seu plano de governação, os seus discursos, comunicados porque os seus próximos vão criticá-los ou associá-los ao A ou B. É bué triste!


Se os livros não existem ou são poucos, faça você os seus! Faça os seus arquivos pessoas e não guardem apenas fotos.


Disse uma vez um meu professor “ vocês reclamam muito que não há livros, afinal quantos livros já leram?”

Cidadão angolano