Excelência queira desde já aceitar as nossas desculpas por a si nos dirigir deste modo, mas melhor alternativa não a temos.

Após a vossa visita e reunião com os funcionários da SNL P&P (por força de cartas que a si lhe foram dirigidas), ansiávamos que de facto os problemas que lhe foram feitos chegar, teriam então solução, mas infelizmente, verificamos o contrário, que algumas coisas foram piorando no espaço temporal decorrido, e inclusive sentiu-se uma “vingança silenciosa”, sobre a vossa capa de silencio e inacção, contra pessoas de bom caracter que a título de exemplo lhe estavam a ser apresentados como alternativas a apostar, como o Eng. Rodrigues, ou a Ex. Directora de Finanças.

Em substituição da antiga Directora de Finanças, em seu lugar foi colocado o Sr. Emanuel Santos, que aliou-se a Sra. Maria Andrade, e de imediato começaram a gerir as coisas a seu bel-prazer, “infernizando” a vida dos demais colegas, que não fossem do seu agrado.

Sobre o Sr. Emanuel Santos, acreditamos não haver muita coisa a dizer-lhe, pois cremos que não foi sem razão que à alguns anos V. Excia, o havia expulsado da Sonangol  E.P., mas que por forças de algumas pessoas caridosas, foi recuperado na SNL P&P, mas mesmo assim, por força do seu carácter, o mesmo acabou no final por se voltar contra quem anteriormente o havia ajudado.

Na SNL P&P, enquanto Director do Planeamento, o mesmo mostrou a força do seu caracter nada abonatório, quando a cerca de um ano atrás, retiraram-se em massa da sua Direcção, cerca de 10 Técnicos, todos eles experimentados e dedicados nas suas funções (alguns inclusive parentes e amigos seus, que haviam entrado na companhia com a sua ajuda, mas que não suportaram a sua forma autocrática de gestão).

Agora, a cerca de 6 meses nas vestes de Director de Finanças, o mesmo começou a mostrar o seu mau feitio, precipitando a saída de um dos Chefes de Departamento, e que Graças ao reconhecimento das suas capacidades de trabalho, foi aproveitado por outra empresa do Grupo.

Não satisfeito com isto (e tal qual um vingador implacável, e abençoado por quem o pós no lugar), está prestes a fazer mais duas vítimas, isto é forçando a saída de 2 Grandes Técnicos (A. Chivia. e F. Silva), começando primeiro por comunica-los que não contaria com eles dentro da Direcção, retirou-lhe das Funções que exerciam com brio (e isto pode ser atestado pelos Directores das outras Direcções com quem os mesmos interagiam por força do seu trabalho), excluiu-os de um Organigrama que primeiramente havia enviado para o conhecimento de todos.

Face a indecisão e o clima de “queimados” em que os dois Técnicos acima identificados estavam a viver, os mesmos escreveram a Direcção dos Recursos Humanos para solicitar transferência para outras áreas, o que fez precipitar uma comunicação, informando-lhes, que passavam para outra área, e a exercer funções inferiores a que prestavam, e abaixo das suas capacidades Técnicas.

É visível o mau clima vivido, bem como pressão indirecta para que muita gente se afaste, como o A. V., que pertence a área da sua circunstancial parceira, Maria Andrade, vetando-o a participar de viagens de serviços, e em seu lugar substitui-lo por outras pessoas.

Foi sempre visível, o facto da Sra. Maria Andrade, sentir-se “ameaçada no cargo” por liderar uma Técnico de boa valia como o A. V., mas nunca as pessoas deviam aproveitar-se das suas posições Hierárquicas para efeitos de “vinganças silenciosas”.

Excelência, lamentamos a exposição pública deste e outros eventuais problemas (e parte destes o Senhor os conhece e prometeu resolver), que sejamos obrigados a fazer, mas lamentamos que por “maus fígados” de um poucos “gatos pintados”, sejam destruídas, e ou interrompidas carreiras profissionais de Técnicos que a empresa investiu grandes recursos financeiros, e deram sempre o seu esforço, e virem-se de repente marginalizados, por questões que não tem a ver com a sua capacidade e ou dedicação profissional.

Excelência, eventualmente soubemos que algumas situações que lhe foram parar a mãos (apesar de averiguadas pela sua parte como verídicas), não tiveram a sua acção requerida por força de supostas relações de amizade, e ou de V. Excia não querer sentir-se pressionado.

Mas como gestor, e principalmente de uma grande companhia como esta, a situações que não deveriam ser ignoradas, sob consequência de exposição pública, e ou de intervenção de outros Órgãos de Direito, ou em último caso do mais alto mandatário da Nação (e qualquer que seja o final desta e outras situações, demonstrará sempre a nossa incapacidade interna de actuarmos em tempo preciso, antes que os problemas aumentem de dimensão, ou de termos força e coragem de aplicar as melhores soluções quando requeridas).

Excia, certos de que esta vai merecer a vossa atenção, queira aceitar os melhores cumprimentos.