Kuando Kubango  - Sempre que leio ou ouço depoimentos de Marcolino Moco, constato cada vez mais que estamos perante alguém frustrado e que, se esconde  como político tímido e desiludido por detrás da capa de “jurista” ou activista cívico para ocultar  sua desilusão como político escurraçado e ex- govermante humilhado pelo seu próprio Presidente. 

Fonte: Club-k.net

“Onde há efeitos ditatoriais há Ditadura”

É triste para alguém que para além de ter atingido as mais altas Magistraturas partidárias (Membro do Buro Político do comité Central , Secretário Geral e até mesmo Director da Escola Nacional do Partido MPLA); governamental (Primeiro Ministro)  ostentando agora o título de “Jurista” para espalhar inverdades e dúvidas aos menos esclarecidos.


Que o Sr. Moco é livre de pensar e de dizer o que bem ele achar disso não há e nem pôde haver qualquer dúvida, mas que utiliza os mídias para difundir tais inverdades, nisso o Sr. super ex-político deverá ter a santa paciência, não irá muito mais além nos seus objectivos. Entretanto, no que diz respeito a emissão de opiniões através dos mídias, o ex-político,  ex-governante, ex-académico partidário, é livre igualmente de escrever, comentar  de tudo o que da alma lhe vem, deverá aprender que há limitações, pois qualquer opinião seja como consultor Moco, docente, ex-politico, político não assumido,  renegado ou tímido, activista cívico, ex- assado e cozido e tudo mais, terá impacto segundo sua gravidade ou passividade.


Dizer que “Angola não vive em Ditadura mas tem efeitos semelhantes” , é no mínimo tão absurdo como o querer viver sonhando estar  “. . . ligado ao MPLA . . .”. Como estará o Sr. Moco ligado ao MPLA, por ter um cartão desactualizado de membro do MPLA sem ter acesso aos fóruns de discussão do mesmo nem sequer ter acesso “legal” de deliberações de seus diferentes fóruns? Não acha o Sr. jurista ser dogmatismo ao excesso dar a impressão á opinião pública de estar a viver algo que na realidade não vive?


“Há um grande desfasamento entre a proclamação de um Estado democrático e aquilo que se vive hoje”, como então o Sr. analista político Moco classificaria esse “desfasamento” em termos simples e objectivos, DEMOCRACIA? Ir buscar exemplos ultrapassados de ditaduras para como os de Zaire de Mobutu e Uganda de Idi Amin, que diga-se de passagem não foram de todo das piores em Àfrica, em nada justifica a inexistência da DITADURA em Angola de José Eduardo dos Santos. Apenas para lembrar ao Sr. Moco que tanto o Marechal Mobuto Sese Seko  como o Marechal Idi Amin Dada, não foram tão nepotistas nem déspotas como o Presidente do seu partido MPLA o é. É bom lembrar ao Sr. Moco que já estamos no Século XXI, busquemos exemplos e façamos comparações mais recentes e próximas á nossa realidade.


Portanto, se a bajulação tem sido armas preferidas de jovens fanáticamente idealistas como João Pinto, Belarmino Van-Dúnem, Norberto Garcia & Co., a cobardia e o mero sonhar no vazio deviam, no mínimo, ser práticas e meios despezáveis de homens que se crêm adultos como são os casos dos Sres. Moco, Valentim & Co, mas que praticam o mesmo que os jovens supramencionados.


 Como jurista saberá o Sr. Moco que, a memória da história política Medieval nem mesmo a Contemporânia em circunstância nenhuma nos dá  exemplos  de estados que se terão expressamente assumido como sendo “DITADOR”, mas suas acções e respectivos efeitos assim o o provaram e o provam até hoje.  Nem mesmo a poderosa Alemanha de Adolf Hitler no seu apogéu fê-lo.  Talvez se o Sr. Moco tivesse afirmado “públicamente” que vivemos numa Ditadura  vá lá “ moderada” ou talvez constitucional, ter-nos-ia ludibriado em menor escala, mas nos termos em que defende o regime do qual representou e fez parte durante pelo menos 3 décadas, foi longe demais.


Como jovem, modéstia parte também académico, protexto veementemente contra descabidos pronunciamentos populistas do Sr. Moco e aconselho-o:


1. Deverá imeditamente fazer as Pazes e reconciliar-se com o “seu” MPLA, ou

2. Rompa definitivamente com ele, pois não podemos “adorar” nem servir  á 2 amos ao mesmo tempo e assuma-se como sendo Oposição como alguns quantos já o fizeram e hoje estão a fazer uma espécie de “travessia” pelo deserto;


3. Caso o Sr. se afirme como sendo do MPLA, então deverá fazer expulsar sua fúria, desalento e descontentamento para com a liderança de seu Presidente José Eduardo dos Santos dentro dos fóruns próprios do MPLA. Acredito que, na época em que vivemos,  teria mais efeitos e resultados imediatos ou á médio prazo;


A idade e o tão propalado percurso político que ostenta o Sr. não lhe outorgam o direito de continuar a ludibriar a opinião dos angolanos, angolanos estes, sejamos honestos, também vítimas da incompetência de um Governo onde o Sr. mesmo já foi Ministro atingindo mesmo o alto patamar de ser o seu Primeiro Ministro.

Conforme se ousa dizer “onde há fumo há fogo”, eu diria onde há efeitos ditatoriais há
Ditadura!

Abaixo á Ditadura e hipocresia!