Brasil - Depois de tantos anos de silêncio e diante de tanto preconceito que a própria família Presidencial ajudou a construir em volta de si mesmo, agora, existe um esforço em se tentar tornar o que é anormal em normal. O que antes poderia parecer vandalismo, presunção, petulância e, finalmente, atos que poderiam ser caracterizados como furto e roubo daquilo que é de todos são levados a patamares de legitimidade.
Fonte: Facebook/NelodeCarvalho
Boçais e fanfarrões criados pela corrupção
E tudo isso para se dar proteção a essa casta de gente cínica, que agora não temem mais em vir a imprensa, nacional ou estrangeira, anunciarem com pomposidade os descalabros a que tanto habituaram a uma nação em guerra, em crise e de gente pobre.
Talvez seria hora boa, também, do MPLA dar explicações agora do porque de tanto descaramento dessa gente.
Até parece que existe a necessidade e propensão pública, das pessoas e gentes dessa terra, em quererem escutar as origens de tanta riqueza que a turma de privilegiados hoje ostenta e se diz construir com esforço próprio.
Na verdade o que existe é, sim, sede de justiça social. Por isso o que aquela gente venha ao público dizer não pode ser visto por ninguém como coisa credível. Para mim, tudo o que essa gente diga ou deixar de dizer deveria ser bem investigado pela policia e ser levado aos tribunais.
Vir ao público tentar explicar origens duvidosas de riquezas, o que todo mundo suspeita como uso indevido de patrimônio alheio e em particular de todos, é coisa de maçonaria, coisa da Opus Dei, é coisa de seitas mafiosas ameaçando toda uma nação.
É coisa que constrange! E destrói o que parecia ser igual para todos nós: Justiça social! Torna diferente o que poderia ser igual para todos os cidadãos: a verdadeira concepção de democracia! E o pior, humilha uma nação inteira de trabalhadores ( operários e camponeses), os verdadeiros criadores da riqueza de um país.
A falta de elegância nos procedimento nunca interessou essa gente. Esta carência também vem precisamente pela inatividade de um poder que se considera Estado, mas só faz valer seus instrumentos a uma maioria, mesmo quando esses são inocentes e até vítimas da desordem social provocada pela minoria de boçais e fanfarrões criados pela corrupção.
Deveriam ter vergonha ao menos, por se apropriarem do que é de todos, e enterrar as cabeças nos baús de joias e diamantes que têm escondidos em casa, nos cofres fortes, nos armários ou até mesmo debaixo das camas, já que têm tudo na ordem de milhões. Em vez de virem ao público tentarem recuperar a dignidade, a honra e o reconhecimento que já mais terão.
Não é preocupação de bucaneiros e piratas recuperar esse tipo de virtudes.!