Luanda – O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, realçou hoje, segunda-feira, em Luanda, a importância do domínio das noções fundamentais da diplomacia por parte dos adidos de imprensa das representações diplomáticas de Angola no exterior.

Fonte: Angop


O ministro Georges Chikoti teceu estas considerações quando falava na cerimónia de abertura do primeiro curso de superação técnico-profissional em diplomacia para os adidos de imprensa, que contou ainda com a presença do seu homólogo da Comunicação Social, José Luís de Matos. 


Georges Chikoti considerou a superação técnico-profissional em diplomacia para adidos de imprensa de grande importância, porque visa proporcionar maior domínio das ferramentas da prática diplomática no exercício das suas funções junto das missões diplomáticas, das representações permanentes e dos postos consulares da República de Angola.


De acordo com o ministro das Relações Exteriores, o adido de imprensa, além do perfeito conhecimento das técnicas de jornalismo, para o exercício pleno da sua actividade diplomática, deve dominar as noções fundamentais da diplomacia, do direito internacional, da ciência política e técnicas de comunicação oral e escrita.


Isto, acrescentou, uma vez que tem a função de recolher e dar tratamento às informações necessárias ao desempenho da missão diplomática, na qualidade de órgão executivo, no exterior, da política externa de Angola.


Salientou também que na sua missão, ele deve assegurar a relação com os órgãos de comunicação social local para, atempadamente, evidenciar e fazer valer as posições do Executivo angolano sobre questões internas e internacionais.


Neste mesmo quadro, o ministro disse que o adido de imprensa deve assessorar o chefe da missão diplomática em matéria de informação, para protecção dos interesse de Angola no exterior e promoção da imagem do país como um Estado democrático e de direito, de economia social de mercado e com uma política externa independente.


Ele deve também garantir a divulgação da informação promotora da imagem de Angola no exterior e emitir opiniões sobre modalidades actuantes favoráveis ao relacionamento do Executivo angolano, com o país receptor.


Por este facto, frisou que a função do adido de imprensa é laboriosa e exige um conhecimento eclético das questões fundamentais das relações internacionais, de natureza política, sócio-económica, cultural e de direito diplomático, que tem como fontes as convenções internacionais e tratados, o direito positivo interno, o costume internacional, jurisprudência e a doutrina.


Disse que a acção de formação diplomática para os adidos de imprensa que hoje inicia, sob a direcção pedagógica e formativa do Instituto de Relações Internacionais, é também resultado das excelentes relações entre os ministérios das Relações Exteriores e da Comunicação Social, visando o melhor funcionamento dos serviços executivos externos de Angola.


De igual modo, ele visa garantir a continuidade do investimento no capital humano para que os seus intervenientes possam exercer e realizar um serviço com eficiência, eficácia e maior qualidade.


Estiveram igualmente presentes na cerimónia de abertura do curso, que terá a duração de 15 dias, altos funcionários dos ministérios da Comunicação Social e das Relações Exteriores.