Luanda – São somatórios os episódios de repulsa e experiências amargas de muitos cidadãos que foram e continuam a ser vítimas de actuação e comportamento de alguns oficiais e agentes da polícia nacional que tudo fazem para simplesmente tirarem a liberdade dos outros.

Fonte: Club-k.net

Os inutríveis comportamentos e invalores dessas pessoas apresentam-se como nojo para a sociedade e normalidade para o órgão que os representa.

Um país que coloca os seus alicerces para um Estado democrático de direito, não pode continuar a permitir que agentes da polícia fabriquem factos e continuem sem ser punidos. Fabricar factos para incriminar alguém sem ter cometido o crime, para além de ser pecado é um crime repugnante.

O Comandante da unidade da Maianga, Eduardo António Nunes Diogo, que se apresenta como o queixoso no processo contra o jovem do Movimento Revolucionário que esteve na vigília do dia 27 de Maio, no largo da independência, não passa de um “fadista”, um impopular oficial da Polícia Nacional. 

Inventar uma nova história de acusação contra o jovem Emiliano Catumbela de um processo movido na 19ª Unidade Policial da Maianga, no bairro Rocha Pinto “Catinton” de tentativa de ofensas corporais.

De facto, é uma situação que embaraça a PGR junto da 19ª Unidade Policial do Catinton. Pois que o jovem revolucionário foi retirado das celas da PGR junto da DPIC, sou a polícia sabe como. O digníssimo procurador junto daquela unidade ficou estupefacto com comportamento da polícia.

Disse que tem a certeza que os especialistas da investigação criminal talvez tivessem sido igualmente ludibriados pela atitude da alta patente da Polícia da Maianga, para tentarem “fechar” o cidadão nas celas pelo simples facto de ter participado na vigília.

A PGR e seus funcionários e alguns agentes da polícia da 19ª Unidade Policial do Catinton, depois de lhes terem sido informados da constituição de dois processos, cujo queixoso é o Comandante Eduardo António Nunes Diogo, contra o jovem Emiliano Catumbela, um na DPIC – Luanda sob o nº 5618/013-02, com a acusação de “tentativa de ofensas corporais” e outro na mesma esquadra do qual ele é o chefe com o nº 2176/13 com acusação de “tentativa de homicídio” apenas disseram que deve ser ordens superiores, até porque ele (comandante), parece ser um pessoa séria que conhece a lei como pode cair nesta armadilha para tramar outros?!.

Acreditamos na PGR e aliás, mostraram-se ser competentes, sérios e sinceros. Assistimos a equipa de advogados composto por Drs. David Mendes, Salvador Freire e Zola Ferreira, constituídos por familiares do Emiliano Catumbela, a manterem contacto com o Digníssimo Sr. Procurador Provincial Dr. António Cangombe que se mostrou receptivo e preocupado com a situação.

Apercebemo-nos que esta autoridade vai contactar a DPIC – Luanda para se inteirar de anterior processo e do respectivo crime imputado ao jovem manifestante para fazer o confronto com o novo processo supostamente fabricado pela polícia da Maianga.