Luanda - O Ministério dos Transportes está a apostar seriamente na consolidação do processo de refundação da TAAG e aumentar a sua presença nas rotas nacionais, para cobertura de todas as províncias, e a nível regional e internacional para assumir uma presença importante, visando uma adequada ligação de Angola ao mundo.
Fonte: Angop
A afirmação é do ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, quando falava quarta-feira, no 5º Fórum Económico Alemão-Angolano, que decorreu em Luanda.
De acordo com Augusto Tomás, pretende-se aumentar a frota de aviões (TAAG) para operação no mercado nacional, regional e intercontinental.
Relativamente às infra-estruturas de apoio à navegação, considerou ser importante completar a rede de aeroportos e aeródromos, projectada a nível nacional, articulando, de forma conveniente, com os restantes modais, numa solução de continuidade e de integração territorial.
O titular dos Transportes destacou a instalação dos sistemas de segurança e de apoio ao tráfego aéreo, com os equipamentos de última geração, em todas as infra-estruturas aeroportuárias da rede.
Para o ministro, é fundamental adoptar mecanismos de gestão que viabilizem a redução tendencial das tarifas, em especial, nas ligações de maior densidade de tráfego e das rotas de maior procura, de planeamento da construção de terminais multimodais que congreguem os vários modos de transporte em ordem a aumentar a mobilidade de pessoas e bens o que constituiu o objectivo que interessa, sem excepção, a todas as formas de transportes.
Relativamente aos portos, transportes marítimos e na cabotagem marítima e fluvial, pontualizou a concretização da implementação dos planos estratégicos dos diferentes portos da rede nacional, elaborados para um horizonte temporal não inferior a dez anos.
Augusto Tomás evidenciou o esforço que tem sido desenvolvido para a construção do novo Porto de Luanda, do Porto de Águas Profundas de Cabinda e do Porto do Porto Amboim.
Na mesma perspectiva, avançou a conclusão da reabilitação e a modernização dos portos do Soyo, do Lobito e do Namibe, adaptando-os estruturalmente à natureza das cargas e a vocação específica de cada um deles.
Destacou, igualmente, a conclusão da implementação da cabotagem marítima e fluvial de Luanda, a cabotagem fluvial do Kuando Kubango e iniciar a concretização da cabotagem marítima e fluvial do norte de Angola, que se desenvolverá entre Cabinda, Soyo, N’zeto, e os terminais fluviais na Pedra do Feitiço e em Nóqui, no rio Zaire.
A afirmação do relançamento da Sécil, empresa de transportes marítimos, de bandeira, em ordem a conter a tendência altista e a especulação na fixação do frete nos transportes marítimos de e para Angola e de forma a aumentar a criação da riqueza nacional neste importante segmento do transporte de mercadorias.
“Os intensos programas de investimentos que têm estado e que continuarão a ser implementados não poderão ser viabilizados, de uma forma sustentada, se não se implementarem infra-estruturas que preparem empresários, gestores, dirigentes, quadros técnicos, quadros médios, pessoal especializado que exercem ou possam vir a exercer funções no contexto dos diferentes modos de transporte e da logística”, disse.
Neste quadro, referiu, o ministério está a intensificar esforços para que o Instituto Superior de Gestão, Logística e Transportes, recentemente criado, venha a ser a instituição, por excelência, para formar os altos dirigentes, os dirigentes e os quadros técnicos para os diferentes sectores dos transportes e da logística.
