Na informação disponibilizada no site oficial da representação diplomática norte-americana em Angola são encorajados os cidadãos dos EUA residentes ou em viagem a Angola a registarem a sua presença junto das entidades consulares.

As preocupações com a segurança dos vôos da TAAG por parte das autoridades consulares americanas surgem um ano depois de a companhia aérea nacional ter sido colocada na lista negra por não satisfazer os padrões de segurança da União Europeia, facto que determinou a interdição de operar naquele espaço aéreo.

Para o caso americano sublinha-se o facto de as aeronaves terem sido adquiridas há menos de dois anos à construtora aeronáutica Boeing sedeada em Seattle, estado de Washington, numa operação que envolveu perto de um bilião de dólares americanos.

O contrato da compra de sete novos aviões para a frota angolana envolveu uma vertente formativa das suas tripulações, tendo sido estas a trazerem para Angola todos os aviões.

Na altura, levantara-se nos meios de imprensa angolanos alegados problemas com o aproveitamento dos pilotos, por suposto fraco domínio da língua inglesa e informática, informação que foi prontamente desmentida por altos funcionários da companhia nacional de bandeira.

Já em Angola e depois de alguns vôos bem sucedidos, a Europa haveria de detectar a falta de manuais traduzidos na língua portuguesa, o que foi entendido como uma falha grave em matéria de segurança de vôo, ficando arredada de cruzar os céus europeus já lá vão quase doze meses.

Assim, a companhia angolana TAAG vê-se obrigada a melhorar os seus padrões de segurança até para os aviões que cruzam o espaço aéreo nacional e regional, por dever de garantia de um melhor serviço aos seus clientes.

Fonte: VOA