Luanda - Lá se foram os tempos em que os modelos de luta pós-colonização deixaram de ser visto pelos seus sucessores como os astros de irmandade, defensores da causa justa e comum.

Fonte: Club-k.net

ImageEsse era o espírito de africanos cultivados pelos dirigentes da época colonial tal como Nelson Mandela (África do Sul), António Agostinho Neto e Viriato da Cruz (Angola), Kwame Nkrumah (Ghana), o rei Hassan II (Marrocos), Edris (Líbia), Modibo Keita (Mali), Sekou Toure (Guiné Konacry) Tafawa Balewa (Nigéria), Jomo Kenyata (Kenia) Wilham Tubman (Libéria) e outros que retratam a história do continente.

Aquela época impulsionou a criação de vários grupos e provocou conferências de Estados africanos dependentes e independentes cooperando entre si em busca de uma África melhor para os africanos.

Todos eram apologistas das mesmas causas com fins lucrativos para os africanos escorraçando as colónias dominadoras do continente e traçando as linhas geopolíticas de cada território.

Entretanto, é patente nos tempos actuais uma grande desumanidade em África. A corrupção impera e é um dos grandes males dos governantes africanos. Os «leões graúdos» corruptíveis com ideias e conexões postas no exterior do continente, permitem que os antigos colonizadores voltem a explorar e a açambarcar a África.

O presidente norte-americano, Barak Obama, durante a sua visita ao continente, no pronunciamento feita na Africa do Sul, chamou a atenção dos países africanos quanto aos supostos riscos da cooperação com outras nações não-africanas - um alerta devido as ligações promovidas pelos governantes subornáveis.

Com isso Obama dá a entender que os líderes africanos actuais não gozam do prestígio que deveram gozar mas que Nelson Mandela em si demonstrava e com ele conquistou o mundo. O poder cega os africanos e que o seguidor de «Madiba» não está em África.

Dos actuais governantes quem será o exemplo, afinal?