Lisboa –  Sebastião Martins, o Director Geral do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), revela-se agastado e com sentido de distanciamento institucional, em relação ao chefe do Gabinete de Cooperação, Intercâmbio, Relações Públicas e Protocolo daquele organismo, Jorge Francisco Silveira.

Fonte: Club-k.net 

Em causa está um clima desapropriado causado por aquele alto funcionário, na passada segunda-feira (12).  Isto é: no seguimento de um áspero momento, o  chefe do Protocolo do SINSE, Jorge Francisco Silveira, esbofeteou uma colega de nome Yolanda, da área dos eventos, chefiada por Mateus Vilembo.  

Revoltada com a acção de Jorge Silveira, a colega colocou-se aos gritos despertando as atenções a seu redor, inclusive do director geral, Sebastião Martins, que se encontrava no seu gabinete no 8o andar, do edificio do SINSE, na Maianga.

A agredida, que é nora de um dos responsáveis do MPLA, comunicou aos seus familiares acerca do incidente. O seu sogro, por sua vez, entrou em contacto com Sebastião Martins para entender o que teria  acontecido. Desde então foram notadas em Sebastião Martins sinais de repudia contra o agressor (Jorge  Silveira), a quem foi instaurado um processo disciplinar.

Jorge Francisco Silveira passava por ser da confiança de Sebastião Martins. Encontra-se, nesta posição de responsável pelo gabinete de Gabinete de Relações Públicas e Protocolo desde 2006, altura em que rendeu Manuel do Espírito Santo Quaresma Neto, da era Mariana Lourdes  Lisboa Filipe.

O SINSE é uma das instituições que opera como “controladora” do Estado angolano. Aos seus   responsáveis são exigidos  conduta  exemplar. Porém,   é observado, nos últimos tempos certo desvio entre os seus funcionários. Muito recentemente um funcionário da área económica identificado por “Celino” foi lhe movido um processo disciplinar interno por condutas menos boas.

Um alto funcionário, Mateus Sipitaly “Lili” é alvo de reparos, no plano pessoal. Recaem-lhe criticas, consideradas alheias  aos princípios “a dois” da sociedade angolana, mas comuns em sociedades  muçulmanas.