Lisboa – O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança da PR, Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” encontra-se com o estado de saúde delicado por efeito de uma recente intervenção cirúrgica que correu lhe mal.

Fonte: Club-k.net

Esta terá sido a terceira vez que o general se submete a uma intervenção, devido ao problema que tem. Porém, desta vez ocorrida numa unidade hospitalar de alta segurança em França. Há poucos anos atrás foi lhe diagnosticado células cancerianas na parede do estômago que o levavam inicialmente a tratar-se numa clínica em Miami, nos Estados Unidos de América.

Em função do seu estado debilitado, manifestou recentemente junto ao Presidente da República sinais de retirada da vida pública para prestar mais atenção a sua saúde. Tem razão de o fazer porque para além dele, tem uma irmã que se encontra na mesma situação em fase avançada.

Não há conhecimento da reacção do Presidente José Eduardo dos Santos, tendo em conta que em ocasiões anteriores recusou pedidos de saída do general.

Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” é uma figura considerada como a mais poderosa no regime depois do Presidente José Eduardo dos Santos. É ele que cuida da estrutura de segurança do Chefe de Estado e a quem JES confidencia assuntos de Estado, e dos poucos que domina o contacto dos russos e chineses especialistas em manipular eleições.

A confiança considerada “extrema” que JES deposita nele, também é devida, como em geral se conjectura, ao facto de não ver no mesmo aspirações políticas, reais ou potenciais, nem condições para as alimentar. JES é vulgarmente considerado temeroso e desconfiado.A razão pela qual JES não deixaria H Vieira Dias “Kopelipa” sair do cargo é em função da imagem de fragilidade que causaria no regime como no seu aparelho de segurança.

As discussões a volta da eventual retirada de “Kopelipa” são sempre alimentadas com sugestões/estimativas quanto a sucessão no cargo que ocupa. Dentre as sugestões, em círculos próximos ao gabinete presidencial sugerem o nome de um “outside” da linha do general Cândido Van-Duném “Candinho”, actual Ministro da Defesa, como forma de evitar inclinações ao General Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, o conselheiro presidencial, a quem são atribuídos predicados resultados da sua pouca aceitação entre os oficias militares da casa de segurança da Presidência.