Zaire – A província do Zaire que sempre se situou na cauda da lista das regiões de Angola, como acontece com a primeira letra “Z” do seu nome no alfabeto grego, começa a renascer das cinzas no que diz respeito ah construção de algumas infoestruturas e de bombas de combustíveis.

Fonte: Club-k.net
A sua capital Mbanza-Kongo, Mbanz’a Kongo (Mbanza a Kongo) -  correctamente escrito pois o nome significa Cidade do Kongo -  já está a mudar de aspecto.

Longo a entrada a partir da aldeia de Nkunga Paza, a partir do bairro chamado por “15 casas”, uma grande avenida com duas faixas (boulevard) asfaltada com um separador ao meio abre-se e surpreende quem já visitou antes a mesma cidade.

A mesma avenida asfaltada bifurca a nível de uma rotunda com em vias de sentidos únicos, uma leva ao hospital provincial de Vunda, atravessando longitudinalmente a antiga capital do Reino/Império do Kongo, uma espécie de coluna vertebral, e outra para o regresso saindo da loja Nosso Super e passa junto do mercado.

A cidade está a expandir-se em todas as dimensões, ligando-se as aldeias de Nkunga-Paza, Kialunda, Lambu e mesmo de Mbanza-Mazina ou Mbanz’a Mazina (Mbanza a Mazina), que significa em língua portuguesa Cidade de nomes ou de títulos.

Mbanza-Kongo cresce precisamente em termos de bairros periféricos. Novas infra-estruturas imobiliárias publicas e privadas estão a surgir como cogumelos, nomeadamente os novos edifícios da Polícia nacional, da empresa quase omnipresente de FaluLubamba – não se sabe se dedica a que, apenas se fala de criar gado bovino na área de Kamba e Lumbi, Comuna de Kinsimba, Município do Tomboko, - e Topgel erguem-se orgulhosamente neste novo Património da Humanidade, segundo a UNESCO.

Francamente, Mbanza-Kongo está a despir-se da túnica de uma simples grande e antiga aldeia histórica, vestindo a de uma verdadeira cidade moderna. Incrível, mas verdade. Mbanza-Kongo já tem uma bomba de combustíveis da PUMANGOL, nova e funcional. A referida estas situada na via que vai ah Comuna do Luvu, próxima da aldeia hoje bairro da Belavista (Kialundua).

E bonito ver as viaturas abasterem-se naquela bomba que eh munida de uma loja. Publicidade a parte, a PUMANGOL já provou a sua seriedade em matéria de abastecimento em combustíveis com as suas bombas sempre operacionais.

Raramente faltam combustíveis, gasolina e gasóleo, nas bombas desta empresa, contrariamente ah da SONANGOL que sempre não têm nada. É uma empresa internacional, implantada em quase todos os países do mundo.

A quem cabe o mérito desta metamorfose espantosa de Mbanza-Kongo, ao governo do antigo governador Pedro Sebastião ou ao actual de Joanes André? De quem é a iniciativa de construir um Boulevard em Mbanza-Kongo e estender a cidade em todas as suas dimensões?

Pedro Sebastião, até na etnia Kikongo a que ele pertence, o seu verdadeiro nome eh Mpetelo, homónimo do autor deste texto, é filho do município do Nzeto e General especialista em assuntos militares ou de armamento. Jonas André, os nomes kikongo são Zuau e Nduandele, é filho do município do Soyo, arquitecto e especializado em construção civil. Ambos são filhos genuínos da província do Zaire. Wan’a vata. O mérito de um deles cabe ao outro.

A cidade tornar-se-á uma jóia quando se suprimir o aeroporto segregacionista que recorda o apartheid sul-africano, dividindo Mbanza-Kongo em duas partes, uma habitada pelos governantes e elites e outra onde morra o povo pacato e pobre.

Outro factor inibidor à beleza de Mbanza-Kongo é a poeira que desfigura as infra-estruturas, os veículos auto-moveis e as pessoas. A poeira (pó) actua no tempo seco que se transforma em lama no tempo chuvoso. Os edifícios, os automóveis e as pessoas estão permanentemente empoeirados ou sujos devido a este factor (poeira).

Não é apenas a cidade de Mbanza-Kongo que hibernou. O mesmo aconteceu com a estrada de Luanda ah antiga sede do poder de Ntontela (Rei ou Imperador) do Kongo. Este trajecto de cerca de 500 Quilómetros, que antigamente se percorria durante vários dias, devido ao estado obsoleto em que se encontrava, hoje é possível fazê-lo em algumas horas.

A via está a beneficiar de obras de reconstrução e asfaltagem de Libongo, na província do Bengo, a Mbaza-Kongo, e encontra-se em mistura de asfalto e terra-batida bem tratada por empresas chinesas que facilitam a circulação rodoviária.

O trajecto extremamente esburacado de Mussera (Nsela) a vila do Nzeto – são cerca de 50 quilómetros, que os motoristas e viajantes temiam mais – está a ser percorrido facilmente e em pouco tempo. Fala-se igualmente que as vias inter-municipais também estão a ser reconstruídas. A estrada de Luvu  encontra-se totalmente asfaltada, as de Mpozo e Kuimba estão a ser reconstruídas.

Por outro lado, antigamente quem viajava para Mbanza-Kongo levava combustíveis em bidões com todos os riscos inerentes, hoje, o combustível já deixou de ser um quebra-cabeças. Foram construídas bombas de combustíveis na área do Libongo (província do Bengo), no Nzeto e em Mbanza-Kongo. Estas são bombas da PUMANGOL. Uma outra bomba de combustíveis pertencente a SONANGOL está em construção na vila do Tomboco.

A nova fisionomia da estrada e das cidades da Província do Zaire começa a dar orgulho aos filhos da terra. Um parabéns antecipado ao Governo da Província do Zaire, apesar de que só se conclui uma obra no fim. O salu otondua kumfoko, kekuyantiku ko. Lutwana (Avante) e Zuau (Joanes) Andre e Mpetelo (Pedro) Sebastião (Mbasi).

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