Luanda – Esta avolumar-se as queixas em meios da comunicação social, segundo as quais o novo porta-voz da Policia Nacional, Aristófanes dos Santos (na foto) estaria adoptar uma conduta de excessos traduzida no défice de educação. Há queixas que descrevem-no como tendo adoptado o comportamento de desligar o telefone na cara dos jornalistas.

Fonte: Club-k.net


O testemunho desta vez, veem da Jornalista Ana Margoso que relata o mais recente episódio envolvendo o porta-voz Aristófanes dos Santos, sucedido nesta sexta-feira (20).

De acordo com Ana Margoso “Ontem na tentativa de obter qualquer informação sobre o paradeiro dos meus colegas e amigos, raptados pela Polícia de Intervenção Rápida de Angola, a famosa PIR, e depois de já ter solicitado aos meus colegas do MISA-Angola para reagirmos a detenção do presidente dos governadores dessa organização, Alexandre Solombe lembro-me de entrar em contacto com o subcomissário da Polícia Nacional, e porta-voz dessa instituição, Aristófanes dos Santos, que não atendeu, mas teve a gentileza de retomar a chamada”

“Ele disse: Alo... Quem fala? Eu: desculpa mas foi o senhor que ligou (não tinha fixado o numero e estava ao volante e tinha o telefone no altifalante). Ele: encontrei este numero aqui no meu telefone... Eu: Aqui fala Ana Margoso, jornalista. Ele: é engano... E desligou simplesmente o telefone... Pensei com os meus botões: o que terá assustado tal figura?” questionou Ana Margoso.

Desde os últimos 5 anos, o comando geral da polícia Nacional tem nomeado porta-vozes  que segundo observadores não estão a altura de exercer tais cargos. Já o ex- porta-Voz Carmo Neto era também um profissional a quem lhe era atribuído uma letargia e distanciado dos acontecimentos. O seu sucessor Aristófanes dos Santos para além da conduta de antipatia aos jornalistas tem se notabilizado  com  posições de incentivo a violência policial que prejudicam a imagem do Estado angolano.

Sobre o mesmo assunto, Raimundo Salvador, um jornalista próximo ao regime teceu por vias das redes sócias, a seguinte observação “A Polícia Nacional teve dois excelentes porta-vozes. O Francisco Pestana, Comando Geral da Polícia, e um jovem formado em ciências policiais em Portugal, cujo nome não recordo. O primeiro faleceu e o segundo, não sei onde pára. Esta mais do que na hora a Polícia Nacional melhorar a sua postura em termos de comunicação, porque está mal. Muito mal.”