Luanda - O que irritou de certa maneira o Presidente da CASA foi a ausência do Senhor Paulo Pombolo, Governador do Uíge, segundo fontes, algures na Europa em tratamento, e o facto de não ter tido a hombridade de designar alguém em sua substituição para representar o Governo da Província na recepção dos deputados da CASA-CE na Assembleia Nacional e na abertura e fecho das Jornadas Parlamentares, adicionado a invenção de programas de última hora, em paralelo que não só inviabilizam propositadamente os programas da CASA, exemplo: “cancelada a visita ao ISCED do Uíge”, como desviam os meios públicos para sua cobertura, “Comunicação Social estatal”, ou ainda a tentativa de impedir a efectivação de visitas a locais públicos.

Fonte: CASA-CE

Este descontentamento, teve a oportunidade de demonstrá-lo durante os cumprimentos à Administradora Adjunta do Município do Puri, Adelina Mara de Fátima Miguel “Eva” quando manifestou a intenção de visitar o hospital local e a Administradora alegara não ser possível. Outro episódio caricato e condenável a todos os termos, de abuso de poder, foi o da Administração do Sanza Pombo ter decretado Tolerância de Ponto, mobilizado professores e alunos inocentes desde as 7:30 de segunda-feira, 30 de Setembro, sob pretexto de se preparar a recepção de uma grande entidade governamental, quando foi simplesmente para tentar atrapalhar a recepção de Abel Chivukuvuku, organizada pelo Secretariado Municipal da CASA.


As pessoas, maioritariamente alunos estiveram desde 08:00 a espera, para realizarem uma passeata simulada que integrou mamãs da OMA, somente cerca das 13 horas, que de acordo observadores não se sabe até aqui quais foram os fundamentos reais da sua convocação e os objectivos atingidos. Nesta marcha que se cruzou provocatoriamente com a Caravana da CASA, foram usadas viaturas do Hospital e de outros estabelecimentos, o que é grave.

A Delegação de Chivukuvuku que se faz acompanhar pela deputada Odeth Joaquim e membros do Conselho Executivo Nacional, em Sanza Pombo foi recebida pelo Administrador Baptista Bunga, prossegue para Macocola e Kimbele, posteriormente toma o rumo de Maquela do Zombo. Ainda em Sanza Pombo, onde para além do Hospital e o Mercado visitou a Central de Captação e Tratamento de Agua, Chivuku tal como no Puri, lamentou o estado das infraestruturas e a inexistência de quadros técnicos superiores, nacionais.


Quanto aos hospitais, na opinião do Presidente da CASA: “Sem desprimor, não se explica a ausência de médico nacional e o Hospital do Sanza Pombo com características de Regional, desfalcado de equipamentos estar a ser coordenado por um Técnico Superior (Enfermeiro) e médicos cubanos e soviéticos, a semelhança do Puri. Quanto a Central, ela existe, mas longe de funcionar a todo o gás, não só por falta de assistência, como também não tem técnicos especializados.


Os encontrados no local, são fruto de experiências de anos de trabalho, em condições que deixam pouco a desejar. Não têm sequer um beco por onde os guardas e pessoal de serviço possam se acoitar das chuvas ou intempéries se não em comunhão com as maquinas o que no meio-termo, é desumano. Outra realidade constatada é a miséria de construção das famosas duzentas casas; para Abel Chivukuvuku, devia-se tirar melhor e maior proveito do terreno, conceber-se algo muito mais ajuizado e construir “Obra de verdade” e não o povoamento que nos foi dado a apreciar, susceptível de se ter de destruir para reconstruir daqui a poucos anos.