Lubango – No 53 aniversário da Independência da Nigéria, a segunda maior economia de África, o presidente Goodluck Jonathan veio ao Público apelando à Unidade e Reconciliação Nacional através do diálogo, e aconselhou os nigerianos a não continuarem com o radicalismo Religioso.

Fonte: Club-k.net
Saltou-me a vista a preocupação com a qual o político se manifestou, e me fez estudar um pouco mais sobre o islamismo e sobre a realidade deste na nação mais populosa de África.

Se cuidarmos um pouco mais na análise chegaremos a conclusões assustadoras. A Nigéria não foi sempre uma nação com forte presença muçulmana. Ao contrário, como ex-colónia Inglesa, o legado deixado por missionários europeus e americanos fizeram daquela nação uma forte ex-agência missionária cristã e evangélica também. Apôs a Independência, a exemplo de várias outras nações africanas, começou a se instalar na Nigéria um mosaico religioso estranho àquela cultura.

Além das religiões tradicionais africanas muito forte naquela parte do continente, onde se pratica alta magia negra, o contexto de pobreza e subdesenvolvimento permitiu também a entrada e forte conquista de espaço do Islão. O Islão não é um erro em sí, mas traz consigo correntes muito diversas, assim como o Cristianismo.

O Islamismo começou a entrar apôs a Independência, e notemos bem que foram estrategicamente necessários 50 anos para ele se tornar paulatinamente parte da Cultura de um povo. Algo que todos os soldados e combatentes pela independência da Nigéria nunca imaginarão que viria a se tornar é o que a Nigéria vive hoje: Um estado com forte presença islâmica numa das regiões do país, com correntes radicais desejando dividir o país, tornando-o islâmico, com leis opostas à qualquer outra religião, a ponto mesmo de desejarem banir do país a educação acadêmica ocidental.

Banir a religião académica ocidental significa banir o cristianismo, ou tudo que chegou a Nigéria através de missionários cristão. a civilização chegou a África através de exploradores europeus, e a maioria deles era religiosa. Missionários, padres, pastores, madres, todos eles adeptos de Jesus Cristo de Nazaré, o Deus dos Cristãos hoje.

ESTRATÉGIA A TER EM CONTA

O Islamismo entrou na Nigéria da Mesma forma que está a entrar em Angola: Através da Abertura de Pequenos Comércios, Lojas, Fábricas, Escolas, Hospitais, Casamentos Transculturais. Compatriotas, Infelizmente os Nossos Governantes africanos não se dão ao trabalho de usar o cérebro que portam dentro dos seus crânios e acabam todos cometendo os mesmos erros. O Problema não se prende com falta de informação, mas sim com a incapacidade de pensar o futuro.

Quem diria que um estado anteriormente totalmente Cristão, é agora reduto de um religião com Grupos Radicais assassinos? Ninguém poderia prever. Mas, se ninguém poderia prever que em 53 anos de História como Nação a Nigéria viria a ser o que é hoje, nós podemos, através do exemplo deixado por essa e outras nações africanas, prever que futuro teremos com o nosso famigerado país.

Demorou simplesmente 53 anos. Foram tempos em que de forma sorrateira o Islamismo foi se instalando nas vilas, cidades e nas famílias dos nigerianos, e hoje é parte importante na cultura daquele povo.

Os governantes acomodam-se facilmente quando parece haver alguma aparente calmia socio-económica no seu domínio, e simplesmente não é virtude de todos os homens o importarem-se com legados para gerações futuras. Em África os filhos costumam trabalhar para entesourar para os pais, então os pais aparentemente não têm a responsabilidade de deixar um legado bom para seus filhos. Os nossos líderes não estão atentos ao que os radicais Islâmicos estão a fazer em nações com forte presença daquela religião, porque a corrupção cega os olhos do sábio.

A estratégia dos muçulmanos não é algo comum. São pensamentos e metas traçados de forma perniciosa e meticulosa. Não têm pressa para atingirem o seu alvo, diferentemente das obras da China que visão dar uma emergente aparência de que estamos a caminhar bem. Interessa-lhes sim trabalhar num contexto de extrema pobreza sem nenhuma pressa ou urgência, para que os alicerces da sua doutrina sejam bem enraizados.

Os muçulmanos todos vivem uma visão traçada na Arábia Saudita que visa dominar as maiores nações africanas e ter presença activa e expressiva em nações com grande pendor cristão, em vias de desenvolvimento como o caso de Angola.

Foram-lhes dado verbas para abrirem pequenos ou grandes comércios, empregarem nacionais, promoverem a solidariedade, até ganharem a simpatia e confiança da maioria pobre residente em comunidades que eles ajudam a estabelecer.

É-lhes incumbido o dever de se casarem, procriarem, gerarem muitos filhos e ganharem o direito de cidadania nas nações onde estejam a trabalhar. Os filhos nascidos em território nacional serão de estrangeiro com cidadão nacional, com plenos direitos de se candidatarem à qualquer cargo de governo, inclusive a constituírem brevemente um Partido Islâmico, ou várias associações beneficientes de origem e cunho muçulmano.

Quando eles geram filhos com cidadão nacionais, mandam as crianças para países estrangeiros onde a religião oficial é o Islamismo, a fim de serem bem formados, e regressarem ao País de nascimento, Pessoas com Cursos Universitário e Mestrados fortes, com dinheiro para iniciarem carreiras políticas, empresariais ou religiosas de realce.

Foi-lhes incumbido o dever de construírem mesquitas em todas as cidades onde eles habitam, e em Angola estão a disseminar mesmo paulatina e cautelosamente mesquitas em vários pontos do território nacional.

Têm que conseguir doar favores ao estado e a governantes de alto padrão nacional, construir escolas, creches e hospitais, essencialmente para beneficiarem pobres ou miseráveis.

NOTA DE REALCE: Toda essa Estratégia Não Tem Pressa. Eles não estão a pensar no hoje nem daqui há 10 anos. O Pensamento do Mundo Islâmico é para sempre. Eles desejam perpetuar a espécie, e têm consciência que isso demanda Tempo. Na Nigéria foram necessários 50 anos. Portanto, conseguem imaginar o que são 50 anos de evangelização muçulmana?

É essa mentalidade que os torna fortes e seus líderes mais respeitados diferentes dos melhores padres e pastores que estão preocupados com quem surge hoje e está a pregar a mesma fé que ele. Apetece gritar isso que escrevo aos quatro ventos de um microfone: É simplesmente Brilhante, a capacidade que eles têm de se manter coesos em direcção a um único objecto: EVANGELIZAR O MUNDO E TORNÁ-LO MUÇULMANO.

Conseguiram tornar a Nigéria e outros países africanos e não só, em verdadeiros bastiões da religião e leis provenientes do Alcorão, contra a vontade pávida de algumas pessoas.

RADICALISMO ISLÂMICO

Apôs se instalarem bem por todo país, terem lojinhas, depois lojas, que se transformarão em grandes empresas, igrejas (mesquitas) espalhadas por todo país, dominarem alguns segmentos importantes da política, e notem que quando um muçulmano convertido assume uma posição política ou social elevada ele tem orgulho de afirmar a sua religião e levar seus súditos mais directos a seguirem-no.

Dentro do Cristianismo (nosso ponto de comparação) surgiram várias correntes (doutrinas) diferentes umas das outras. No mundo islâmico existem também correntes bem mais radicais, mas obrigatórias. Onde houver Islamismo presente e actuante terá de haver a possibilidade de surgirem grupos radicais. Os grupos radicais Islâmicos são diferentes de qualquer ideal cristão bem apurado, porque eles crêem no que ensinam como se a vida fosse inferior que os ensinamentos que receberam. Aí é onde reside o perigo.

Eles estão muito atentos ao crescimento atrapalhado de Angola, estão muito atentos à fragilidade existente nas outras religiões presentes no mosaico cultural nacional, inclusive, e com muita sabedoria, estão atentos às situações de carência econômica que a maioria dos angolanos vive.

Já começaram a se casar com angolanas. São muitas as jovens aceitando propostas de casamentos com pessoas muçulmanas, inclusive aqui no Lubango.

Daqui há mais 40 anos não serão mais o embrião que são hoje, e naquela altura, a luta que Jonas Savimbi fazia para ao menos dividir o país, será realizada pelos Muçulmanos radicais angolanos.

FERTILIDADE

Os muçulmanos foram e são orientados a não se meterem em problemas antes de terem o país nas suas mãos, e eles estão cumprindo escrupulosamente as orientações emanadas pelas instâncias superiores da religião.

Mas, eles estão atentos ao ódio existente entre pessoas de outras religiões. Ou seja, um muçulmano não pode odiar outro muçulmano, não pode sequer tentar impedir que outro irmão seu realize acções para implantar a fé islâmica em algum território.

Quando o falso surge, o verdadeiro precisa brilhar bem mais forte para ofuscar a presença do falso. Em nações onde o Islamismo “bate na rocha” o segredo esteve na presença em massa do Cristianismo. É isso mesmo, parece contraditório, mas em nações onde o Cristianismo, através dos movimentos Pentecostais, Neo Pentecostais e Renovação Carismática entre os Católicos, a fé Cresceu muito, e cresceram o número de Igrejas Não Muçulmanas, a presença do Islamismo não se faz sentir mesmo.

Na Bíblia Sagrada, manual usado para doutrinar os religiosos seguidores de Jesus Cristo, existe uma passagem que diz que todas as coisas aparecem para cooperar para o bem daqueles que amam ao Deus dos Judeus. Olhando por esse ponto de vista baseando-me nessa frase, concluo que Uma república laica, com grande presença cristã é a melhor saída para se evitar a presença de Radicais Islâmicos, agora e no futuro.

A Laicidade do Estado permite a coexistência pacífica entre todas as religiões. Mas Governo Inteligentes e aconselhados por mentes abertas e desprovidas de antagonismo sectário, abriram as portas para o surgimento de Correntes diversas da Religião mais pacífica que já surgiu, apesar do tempo da Inquisição: O Cristianismo.

Os valores de solidariedade, amor ao próximo, amor ao inimigo, o respeito pelo livre arbítrio, a igualdade de direito, a justiça social, a luta contra a corrupção e imoralidades de todos os tipos, a coexistência pacífica entre todos os seres humanos independente do que crêem e fazem, FAZEM DO CRISTIANISMO A MELHOR E MAIOR OPOSIÇÃO AO ISLAMISMO.

Portanto, é preciso ter em conta que o crescimento de Igreja não é de todo mau. Melhor é que cresçam Igrejas Cristãs, do que cresça entre os angolanos movimentos Radicais Islâmicos.                 

CONCLUSÃO

O Governo e Igrejas não devem esperar tumultos para estudarem e acautelarem o fenómeno Religioso. Esse fenómeno está a crescer assustadoramente, longe do palácio da cidade alta, como um tumor se espalha por todo país.

Digo como um tumor, porque até hoje até mesmo as mentes mais brilhantes dos angolanos nega-se a Usar o Método Científico da Comparação (com outras realidades) mesmo sabendo que o fenómeno causa Mortes na Nigéria, mas Vida no Brasil. É o mesmo fenómeno Religioso que dizem estar a Estudar.

Os governantes e Religiosos que temos hoje não nos garantem um futuro promissor amanhã por se negarem ao diálogo e à Justiça Social. Mas nos espera um futuro sombrio. A nossa esperança é que Os grupos Islâmicos que continuarão a se instalar em Angola através dos comércios precários que os Angolanos não conceber realizar, não nos matem tanto quanto estão fazendo na Nigéria.

Outro perigo continua sendo o facto de que também está a crescer movimentos cristão radicais revoltosos com a impugnação imposta por correligionários da mesma fé. Existem denúncias de que Igrejas, pastores, denominações, Cristãs, estão a usar tácticas cada vez mais maquiavélicas uns contra outros. Na tentativa de se fazer desaparecer outros grupos cristãos novos, até recorrem ao SINFO e sabotadores, envenenamentos.

A continuarem a ser perdulários sobre a deliberação de leis reais e sustentáveis para regular essa realidade, a maldade não tardará em chegar.

Governo, Tria, Regulariza e Libera várias outras Igrejas Cristã saudáveis, a fim de que essa religião Cresça mais e depressa em relação ao sorrateiro método usado pelos terrorista que um dia reclamarão a nossa pátria como sua.      

*Analista Social