Menongue - O presidente da bancada parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, reafirmou nesta sexta-feira, 11, em Menongue, província do Kuando Kubango, que o partido no poder é que começou com a realização das jornadas parlamentares, saindo da capital do país, Luanda, para as restantes províncias do interior, ao contrário do que a oposição considera de possível imitação.

Fonte: Angop

O político, que reagia a informação veiculada pela imprensa (…) segundo a qual a realização das III jornadas parlamentares do MPLA, iniciadas na quinta-feira, com o fim previsto para sábado, não passariam de uma imitação das que a UNITA está a realizar, referiu que quem assim disse não conhece a história ou não quer conhecer a história.

“Alguns da oposição disseram, através da imprensa, que vínhamos realizar as jornadas parlamentares aqui porque estávamos a imitar a UNITA, não seria uma questão importante para tratar aqui, mas convinha, pelo que foi posto à imprensa, dizer algumas coisas. Primeiro quem disse isso não conhece história ou não quer conhecer a história. O MPLA não imita perdedores, o MPLA imita as boas coisas”, acrescentou.

O presidente da bancada parlamentar lembrou que o MPLA nasceu em 1956 e outros vieram depois, proclamou a Independência em Luanda, em 1975, mas que os outros quiseram imitar o MPLA no Huambo e foram mal sucedidos, bem como o partido no poder fez a guerra para acabar com a guerra, mas que os outros fizeram a guerra contra o povo
angolano.

“Nós conquistamos a paz e foram os outros que imitaram e se integraram na paz. O grupo parlamentar, para aquilo que só a nós diz estreitamente respeito, já realiza jornadas parlamentares algum tempo, como em Benguela, Malange, Huambo, Kwanza Sul e em outras províncias. Se eles começaram agora, só podem ser eles a imitar o MPLA”, informou.

De acordo com o deputado, e quando estes forem a Luanda, a Malange, onde o MPLA já realizou jornadas parlamentares, não se sabe o que dirão, para quem estas não são expressões acidentais, mas que revelam uma perspectiva de exclusão, uma vez que ao contrário de acusarem eles assumem, ou seja, o MPLA não tem o direito de fazer as jornadas parlamentares em qualquer parte do território nacional, porque eles passaram por lá.

“Por isso, queremos dizer claramente que vamos continuar neste modelo, porque fomos os primeiros calcorrear pelo país com as jornadas parlamentares, e mais do que isso, imitaram o MPLA a ficar em Luanda, a saberem ficar em Luanda, onde há o centro do poder. E nós, como já estávamos lá, agora estamos a sair, descentralizando as nossas actividades. Eles é que fizeram o percurso inverso”, assegurou.