Comunicado de imprensa

Maputo - Moçambicanas e moçambicanos, compatriotas residentes no pais e na diáspora, comunicamos, através dos órgãos de comunicação de massas, a operarem no pais, que hoje, segunda-feira, 21 de Outubro de, perto das 13 horas, o governo do partido Frelimo, usando comandos e artilharia pesada, atacou ao residência do presidente da RENAMO, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, para o assassinar a sangue frio.

Fonte: Club-k.net

Neste momento em que vos falo, o presidente da RENAMO, o obreiro da democracia multipartidária, esta a ser fustigado por balas de armamento pesado, comprado a custa dos impostos dos moçambicanos.

Afonso Macacho Marceta Dhlakama, sexagenário, foi quem libertou este pais do jugo comunista e do sistema monopartidário, bem como trouxe a economia de mercado livre.

Estamos a falar daquele homem que sempre se bateu para que os moçambicanos pudessem se sentir livres na sua terra e poderem ser donos do seu próprio destino. Afonso Dhlakama, altruísta, sacrificou a sua juventude para que Moçambique pudesse viver a liberdade, os direitos humanos, a democracia e o pensar diferente.

O regime comunista da Frelimo, não satisfeito com a coragem deste jovem, filho do Regulo Mangunde, sempre lutou para o liquidar fisicamente, a si e aos seus colaboradores.

O objectivo da Frelimo e do seu presidente, Armando Guebuza, é de assassinar o presidente Dhlakama, para subjugarem a vontade os moçambicanos, pois, ele jamais permitiram que os moçambicanos ficassem acorrentados na ideologia de partido único.
A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos Comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do Comandante em Chefe das Forcas de Defesa e Segurança, coloca ponto final aos entendimentos de Roma.

De agora em diante os moçambicanos deixaram de ter o conselheiro da paz, aquele que em momentos de grande tensão politica sabia ter uma palavra de encorajamento.
O belicismo do governo, vem ao de cima para mostrar a sua intolerância e a sua vontade de pretender manietar os moçambicanos. Nós, quadros e membros da RENAMO, estamos proibidos de ter medo.

A palavra medo deve sair do nosso vocabulário e continuarmos a defender os ideais de Afonso Dhlakama, esteja ele onde estiver.

Moçambicanas e Moçambicanos, no território nacional e na diáspora, queremos, neste momento solene, vos anunciar que o pecado do presidente Afonso Dhlakama, foi ter desafiado o Presidente da Republica a deixar de condicionar a circulação de pessoas e bens no troco Save/ Muxungue, a partir de hoje, segunda-feira, 21 de Outubro de 2013.

Neste momento em que estou a vos falar, Sathundjira, esta a ser fustigado com armamento bélico, nomeadamente, canhão 75mm, morteiro 82mm, B10, antiaéreas, e outro tipo de material de calibre superior. Tomaram a residência do presidente Afonso Dhlakama.

O presidente da RENAMO, ainda não ordenou a resposta das suas forcas, limitou-se apenas a ordenar a saída dos populares que se encontravam refugiados no local, fugidos das sevícias dos militares das FADM/FIR, que se encontram naquele local desde o pretérito dia 18 de Outubro.


O presidente da RENAMO esta a perder o controlo da situação, não se sabendo qual será a situação nas próximas horas pois, a lei da sobrevivência não permite acatar nenhuma ordem quando em jogo esta a vida.

Os próximos actos, não deverão ser imputados ao presidente da RENAMO, pois, ele tudo fez para manter a calma, a paz, a democracia multipartidária.
Ele como pessoa amante da paz, dedicado aos moçambicanos, continua disposto a fazer de tudo para não deixar que Moçambique mergulhe na catástrofe.

Queremos informar aos moçambicanos que o presidente Dhlakama mudou do local onde vinha residindo há um ano, porem, esta de boa saúde e com moral bastante elevado, pois, este acto belicista do governo da Frelimo, veio mostrar quem de facto não quer a paz, não quer democracia, pretende processos eleitorais, não transparentes de modo a se perpetuar infinitamente no poder.

Queremos, desde já, apelar a calma dos moçambicanos, pois, nos chegam de todas as províncias noticias da fúria popular, contra esta atitude que põe em causa a nossa tranquilidade, o nosso sossego e a nossa democracia.

A solução militar já se mostrou no passado, ser inviável para ocasiões desta natureza. Continuamos a condenar aqueles que ainda acreditam nas armas para solução dos problemas de ordem político/ideológico, pois, o Sec.XXI não se compadece com mentes belicistas do tipo que estamos hoje a assistir em Moçambique.

Terminamos apelando ao Comandante em Chefe das Forcas atacantes para abandonar estas atitudes belicistas e devolver a paz e tranquilidade aos moçambicanos, para continuarem a lutar pelo desenvolvimento do país.

Temos dito e muito obrigado

*Fernando Mazanga,  Porta-voz da RENAMO