Lisboa - O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, celebrou o 38º aniversário da proclamação da Independência Nacional em Barcelona (Espanha), onde se encontra desde sábado, 09, em visita privada. Algo que não é bem interpretada por analistas políticos.

 Fonte: Club-k.net

“Politicamente, e em respeito a aqueles que combateram em nome desta Angola, não esta correcto", enfatizou o analista político Carlos Alberto.

“Alguma vez o Presidente faltou numa assembleia geral do MPLA ou um outro acto histórico deste partido?”, questionou o analista, afirmando "o Presidente angolano deveria respeitar mais os símbolos nacionais e não unicamente do seu partido”.

“Esta visita relâmpago para Ocidente, países que ele sempre crítica, pode ser por razões de saúde visto que o sistema médico em Angola é completamente degradado e ele não tem confiança nos próprios médicos e afins que ele instarou em Angola”, alegou, alertando que se “tivéssemos um sistema de saúde digno não seria necessário ir para o Ocidente e participaria nesta celebração histórica”.

O dia da independência nacional - 11 Novembro 1975 - constitui o culminar de uma longa luta ideológica contra o colonialismo português e desde então nasceu  uma nova era política no país longe do junco colonial.

Portanto, o dia  da independência nacional é a data mas importante para todos os angolanos. E, não há duvidas que um dia simbólico desta magnitude todas as entidades políticas com responsabilidades acrescidas devem não só respeitar como honrar esta data.

Nos últimos anos  3 anos o presidente angolano não se fez representar nos actos centrais alusivo a esta histórica data.  Em seu nome envia sempre um emissário de renome no MPLA para cobrir o seu vazio.

Coincidentemente no Canada o dia 11 de Novembro é o dia em que todos os militares que morreram em combate são honrados e o acto central será presidido pelo actual primeiro-ministro enquanto que a nível municipal as cerimónias serão presididas pelos respectivos comissários municipais.

Quer na Europa como USA as datas históricas são sempre presididas pelo liderar máximo dos respectivos países provavelmente porque não têm que se ausentar para consultas médicas no exterior.